quarta-feira, 5 fevereiro 2025

Israel volta a acusar Hamas de violação do acordo

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Israel voltou a acusar o Hamas de violar o acordo de cessar-fogo no conflito em Gaza – que neste sábado (25) envolveu a segunda troca de reféns israelenses no enclave por prisioneiros palestinos – ao libertar mulheres soldados em vez de civis.

“O Hamas não cumpriu suas obrigações de libertar primeiro as mulheres civis israelenses”, disse o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, em um breve comunicado divulgado logo após a confirmação de que as reféns haviam entrado em território israelense.

Na noite de sexta-feira, quando o Hamas anunciou que libertaria quatro mulheres soldados que foram sequestradas na base militar de Nahal Oz em 7 de outubro de 2023, Israel expressou sua discordância, mas acabou aceitando.

Das 33 pessoas a serem libertadas na primeira fase do cessar-fogo em Gaza, sete mulheres, cinco soldados (um dos quais não foi libertado neste sábado) e dois civis permanecem em cativeiro, identificados como Shiri Silberman, de 33 anos, e Arbel Yehud, de 29.

Em novembro de 2023, a Jihad Islâmica alegou que Silberman, que foi sequestrada junto com seu marido, Yarden Bibas, e seus filhos Ariel e Kfir, de 5 e 2 anos, foram mortos em um ataque israelense, embora as forças militares de Israel (FDI) nunca tenham confirmado essa alegação.

Nos últimos dias, a imprensa israelense divulgou vários relatos de que Israel estava pressionando para que Yehud fosse um dos libertados neste sábado. No entanto, hoje foram libertadas as soldados Liri Albag, de 19 anos, Karina Ariev, Daniella Gilboa, e Naama Levy, todas as três com 20 anos.

Israel não permitirá retorno de moradores ao norte de Gaza até que Hamas liberte civil

Israel não permitirá que os moradores do norte da Faixa de Gaza retornem à região neste domingo (26), como estipulado no acordo de cessar-fogo com o Hamas, até que o grupo terrorista palestino providencie a libertação da refém civil, Arbel Yehud, por alegar que ela deveria ter deixado Gaza neste sábado no lugar de uma das quatro mulheres soldados libertadas mais cedo.

“Conforme o combinado, Israel não permitirá que os moradores de Gaza cheguem ao norte da Faixa até que seja providenciada a libertação de Arbel Yehud, que deveria ter acontecido hoje”, disse o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em comunicado.



Fonte: Gazeta do Povo

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