A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, revelou que a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, conhecida pela sigla USaid, injetou mais de US$ 1,64 milhão em ações de diversidade e inclusão pelo mundo.
A porta-voz do governo de Donald Trump classificou os gastos dentro da agência como um “desperdício”, após as recentes críticas do empresário Elon Musk, que lidera o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) na nova administração republicana, e a reestruturação da agência, que seguirá sob a direção do secretário de Estado Marco Rubio, interinamente.
Segundo Rubio, “cada dólar que gastamos, cada programa que financiamos deve estar alinhado com o interesse nacional dos EUA, e a Usaid tem um histórico de ignorar isso e decidir que, de alguma forma, é uma instituição de caridade global separada do interesse nacional”.
Acompanhada de uma lista, Leavitt citou alguns dos gastos recentes da USaid: “US$ 1,5 milhão para promover políticas DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão) nos locais de trabalho da Sérvia; US$ 70.000 para uma produção de um musical DEI na Irlanda; US$ 47.000 para uma ‘ópera transgênero’ na Colômbia; US$ 32.000 para uma ‘história em quadrinhos transgênero’ no Peru”.
“Como contribuinte americana, não quero que meu dinheiro vá para essas coisas. E sei que o povo americano também não quer. É por isso que Elon Musk foi encarregado pelo presidente Trump de intervir, acabando com a fraude, o desperdício e o abuso do governo federal”, acrescentou a secretária de imprensa da Casa Branca nesta segunda-feira (3), na parte externa da sede do Executivo.
Musk afirmou anteriormente que Trump havia concordado em desmantelar a agência, cujo site e contas em redes sociais foram desativados no fim de semana.
A Casa Branca informou ainda que, no mês passado, o DOGE bloqueou um pagamento para envio de US$ 50 milhões à Faixa de Gaza com a finalidade de compra de preservativos.
