Siga-nos no Google Notícias

Israel aprova lei para deportar parentes de terroristas para Gaza

Data:


Parlamentares acompanham participação do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu no Knesset
Parlamentares acompanham participação do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu no Knesset| Foto: EFE/EPA/DEBBIE HILL / POOL

O Knesset (Parlamento israelense) aprovou nesta quinta-feira (7) um projeto de lei que permitirá a deportação para a Faixa de Gaza de familiares de autores de ataques terroristas, termo que em Israel é usado indistintamente para se referir a atentados contra civis ou ataques contra soldados israelenses.

O projeto de lei, aprovado nesta madrugada por 61 votos a favor e 41 contra, dá autoridade ao Ministério do Interior israelense para “deportar a família do autor de um ataque se for provado que tinha conhecimento prévio da operação e não fez todos os esforços necessários para evitá-la”.

O texto da norma estipula que a deportação será por um período de 7 a 15 anos se o autor do ataque for um cidadão de Israel e de 10 a 20 anos se for residente de Jerusalém Oriental. A lei também estipula que os agressores israelenses manterão a sua cidadania apesar de serem expulsos do país.

A polícia, controlada pelo ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, terá poderes para implementar a deportação, incluindo o direito de entrar em qualquer lugar e usar a força necessária para deportar qualquer residente, de acordo com o texto explicativo da norma no site do Knesset.

Os ataques perpetrados por árabes israelenses ou palestinos, especialmente em estações ferroviárias e rodoviárias dentro do território, aumentaram nos últimos meses, enquanto Israel mantém sua ofensiva na Faixa de Gaza contra os terroristas do Hamas e no Líbano, contra o Hezbollah. Além disso, há uma tensão crescente com o Irã e seus grupos satélites.

A Cisjordânia também tem vivido uma espiral de violência desde o início da guerra. Até agora, em 2024, cerca de 435 palestinos foram mortos nesse território por fogo israelense, a maioria deles eram terroristas que se abrigavam em campos de refugiados, mas também civis.

Do lado israelense, 39 pessoas morreram este ano: 16 militares e 23 civis (nove deles colonos), a maioria em ataques perpetrados por palestinos, embora pelo menos quatro soldados tenham morrido durante incursões militares na Cisjordânia.

Conteúdo editado por:Isabella de Paula



Fonte: Gazeta do Povo

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Mais Lidas

Leia Também
Relacionadas

Suspeito de homicídio é preso ao tentar fugir de Alagoas para Santa Catarina

Um homem suspeito de cometer um homicídio...

Raquel Brito atualiza estado de saúde após passar por novos exames

Por Ana Cora Lima / Folhapress ...

Governo da Califórnia quer “proteger” leis do estado contra Trump

O governador da Califórnia, o democrata Gavin Newsom,...

Fluxo de passageiros deve superar a marca de 1 milhão durante a alta temporada em Alagoas

A maior da história de Alagoas. É...