domingo, 16 março 2025

‘Ainda estou aqui’ é indicado ao Globo de Ouro 2025

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					'Ainda estou aqui' é indicado ao Globo de Ouro 2025
‘Ainda Estou Aqui’, de Walter Salles, concorre ao Leão de Ouro em Veneza. Foto: Divulgação

“Ainda estou aqui” foi um dos indicados na categoria de Melhor Filme de Língua Estrangeira no Globo de Ouro 2025. O anúncio dos indicados aconteceu na manhã desta segunda-feira (9). O filme de Walter Salles concorre com outros cinco filmes. A última vez que o Brasil foi indicado nesta categoria foi em 2005 com “Diário de Motocicleta”. Veja indicados na categoria:

  • “Tudo Que Imaginamos Como Luz”
  • “Emilia Pérez”
  • “A Garota da Agulha”
  • “Ainda estou aqui”
  • “The Seed of the Sacred Fig”
  • “Vermiglio”

Apesar de adaptar o livro de memórias de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, “Ainda estou aqui” faz da história muito pessoal da família do escritor um alerta bem universal sobre os perigos do fascismo.

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Com o olhar sensível do diretor Walter Salles – um breve reencontro com Fernanda Montenegro – e a interpretação hipnotizante de Fernanda Torres, se junta à lista de filmes brasileiros que marcam gerações, como “Central do Brasil” (1998) e “Cidade de Deus” (2002).

Depois do prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza, diversos elogios da imprensa estrangeira, e algumas exibições disputadas na Mostra de SP, a obra estreou no país em 7 de novembro como a maior chance de indicação nacional ao Oscar em mais de duas décadas.

Uma história resumida

É possível resumir o filme como a história da mãe do escritor, Eunice Paiva (Torres), uma dona de casa de uma família influente que é obrigada a se reinventar após o assassinato de seu marido pela ditadura militar nos anos 1970.

Sinopses são inevitavelmente reducionistas, mas essa parece ainda mais do que o normal. “Ainda estou aqui”, dividido pelo desaparecimento do engenheiro e ex-deputado federal Rubens Paiva (Selton Mello), vai muito além.

A primeira metade é o retrato ensolarado de um casal apaixonado e seus cinco filhos, com uma bela casa na beira da praia no Rio de Janeiro.

Na segunda, cortinas se fecham e o lar se esvazia com a ausência de Rubens – e a interpretação imensa de Torres preenche esse espaço com o propósito furioso, porém contido de uma mãe que se recusava a chorar na frente dos filhos.

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Fonte: Gazetaweb.com

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