Os familiares e amigos do auditor fiscal João de Assis Pinto Neto, que teve o corpo carbonizado em agosto de 2022, em um canavial próximo à Usina Cachoeira do Meirim, em Maceió, realizarão uma série de ações públicas para conscientizar a população sobre a importância da condenação dos acusados do crime. O suspeitos serão julgados em júri popular no próximo 31 de outubro, no Fórum do Bairro Barro Duro.
O primeiro ato acontecerá no domingo (27), na Rua Fechada, em frente ao Palato Praia, na Ponta Verde, das 9h às 12h.
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Na segunda ação, que ocorrerá na segunda-feira (30), véspera do julgamento, a mobilização será em frente à Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), local onde a vítima trabalhava. A manifestação ocorrerá das 10h às 12h.
Já no dia do julgamento, haverá uma nova mobilização a partir das 7h, no Fórum do Barro Duro, onde os réus serão julgados.
Serão julgados os irmãos Ronaldo Gomes de Araújo, Ricardo Gomes de Araújo da Silva e João Marcos Gomes de Araújo, além de Vinícius Ricardo de Araújo Silva. Todos respondem por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menor.
Maria Selma Gomes Meira, mãe de Ronaldo, Ricardo e João, será julgada por ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor.
O caso
João de Assis Pinto Neto foi morto enquanto prestava serviço à Central de Operações Estratégicas e Fiscalização Interna (Coefi), setor da Sefaz, e desapareceu durante uma investigação sobre a compra e venda de mercadorias roubadas.
Os amigos e familiares seguem em busca de justiça, exigindo que os responsáveis pelo crime sejam devidamente condenados no julgamento.
*com informações da assessoria.