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ataque russo durante velório mata 51 civis


Socorristas observam corpos encobertos em Hroza: 51 dos cerca de 330 habitantes da aldeia foram mortos no ataque com mísseis
Socorristas observam corpos encobertos em Hroza: 51 dos cerca de 330 habitantes da aldeia foram mortos no ataque com mísseis| Foto: EFE/EPA/PAVLO PAKHOMENKO

No ataque mais letal a civis da Ucrânia desde o direcionado
contra uma estação ferroviária em Kramatorsk em abril de 2022, quando 63
pessoas foram mortas, a Rússia matou ao menos 51 civis na aldeia de Hroza, na
região de Kharkiv, no nordeste ucraniano, nesta quinta-feira (5).

Segundo o Ministério do Interior ucraniano, o ataque a
mísseis atingiu um café e uma loja, em um horário de grande concentração de pessoas,
perto do meio-dia no horário local (6h no horário de Brasília). Um menino de
seis anos foi uma das vítimas fatais do ataque russo.

Imagens impressionantes publicadas nas redes sociais e por
agências de notícias internacionais mostram vários corpos, alguns encobertos
por lonas e lençóis, com sobreviventes desesperados chorando ao lado deles.

O ministro do Interior ucraniano, Ihor Klymenko, disse que vários
moradores de Hroza haviam se reunido no café para um velório – havia pelo menos
um representante de cada família da aldeia no local. Cerca de 330 pessoas
moravam em Hroza.

“O terror russo deve ser interrompido. Todos aqueles que
ajudam a Rússia a contornar as sanções são criminosos. Todos que apoiam a
Rússia até agora apoiam o mal”, escreveu no Telegram o presidente ucraniano,
Volodymyr Zelensky.

Segundo o site Meduza, a Procuradoria-Geral da Ucrânia abriu
uma investigação sobre a tragédia como mais um caso de violação das leis e regras
internacionais de guerra pela Rússia. Os ataques a civis contrariam a narrativa
oficial russa, que aponta que as forças do Kremlin visam apenas alvos
militares.

Este foi o ataque mais letal desde o início da guerra à região de Kharkiv, distante da linha de frente atual do conflito, concentrada no leste e no sul ucranianos.



Fonte: Gazeta do Povo

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