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Centro-direita perde 2ª votação para a presidência do governo da Espanha



O partido de centro-direita PP, mais votado nas eleições
gerais na Espanha em julho, falhou na sua segunda tentativa de ser nomeado para
governar o país europeu, e agora a esquerda deve receber a chance de buscar apoios
para se manter no poder.

Nesta sexta-feira (29), o Congresso dos Deputados rejeitou a investidura do líder do PP, Alberto Núñez Feijóo, como presidente do governo espanhol. Na quarta-feira (27), o líder da legenda de centro-direita havia obtido 172 votos favoráveis, mas 178 deputados votaram contra ele. Para ser investido, Feijóo precisava de 176 votos (metade da casa, mais um).

Nesta sexta-feira, o líder do PP não precisava mais de
maioria absoluta para se tornar presidente, apenas ter mais votos “sim” do que
“não”, mas apenas 172 deputados votaram a favor dele, com 177 contrários e um
voto nulo do partido separatista catalão Junts.

Nas eleições gerais realizadas em julho, o PP foi o partido
mais votado, conquistando 137 cadeiras no Congresso dos Deputados, e o
esquerdista PSOE, partido do atual presidente do governo da Espanha, o
socialista Pedro Sánchez, foi o segundo, com 121.

Mesmo com os apoios do partido de direita Vox (33 cadeiras)
e da coalizão de esquerda Sumar (31), respectivamente, o PP e PSOE não
conseguiram assegurar nas eleições gerais a maioria de 176 assentos para
garantir a investidura na votação no Congresso.

Foram decisivos para as derrotas de Feijóo nesta semana os
votos contrários de legendas nacionalistas (no sentido de terem plataformas
voltadas para regiões espanholas, não para o país como um todo) e separatistas.

Em agosto, o rei Felipe VI havia incumbido Feijóo de tentar
formar um governo. Com a derrota do PP, o monarca convocou uma nova rodada de
consultas com representantes dos partidos políticos na próxima segunda (2) e
terça-feira (3). Depois, provavelmente ele dará a Sánchez a tarefa de tentar garantir
apoios para formar um governo.

Nesse caso, o prazo para que o socialista consiga a investidura venceria em 27 de novembro. Se ele falhar, novas eleições serão convocadas para 14 de janeiro.



Fonte: Gazeta do Povo

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