A creatina é um composto produzido pelo organismo por meio da junção de três aminoácidos, a lisina, a metionina e a arginina. Na forma natural, é encontrada em alimentos como carne vermelha, peixes, frango e leite.
Porém, para haver um maior estoque da creatina nas células musculares, algumas situações justificam a suplementação. A quem não sabe, o produto gera energia muscular, por isso, costuma ser muito bem-vindo para atletas, idosos, indivíduos com depleção muscular ou até vegetarianos.
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A principal função é promover aumento da força e resistência muscular e contribuir para acelerar a recuperação do tecido, um benefício considerável para atletas.
A suplementação costuma ser indicada em doses de 3 gramas para mulheres e 5 gramas para homens. Para se ter uma ideia, seria necessário ingerir aproximadamente 1,5 kg de filé de frango; 1,5 kg de carne de patinho; 1,1 kg de salmão ou 900 g de salmão para ter a mesma quantidade de creatina de 5 g do suplemento.
No entanto, antes de sair suplementando por conta própria, é necessário uma avaliação com um profissional para avaliar a real necessidade.
Além disso, alguns erros comuns costumam ser cometidos na ingestão da substância.
Os principais são:
1. Não consumir a creatina com regularidade diária;
2. Não associar a ingestão da creatina a uma fonte de carboidratos;
3. Exagerar nas doses ingeridas;
4. Não consultar um nutricionista antes de iniciar a suplementação;
5. Fazer uso do composto apenas nos dias de treino.
Vale ressaltar que a substância é melhor absorvida quando ingerida junto a uma fonte de carboidrato, já que a insulina irá favorecer o processo.
Além disso, a creatina é um suplemento de acúmulo, que tem ação a partir do depósito gradual no corpo. Por isso, utilizá-la apenas nos dias de treino é um erro.