Defesa de jornalista se pronuncia sobre denúncias de venda de abadás não entregues
Polícia Civil afirma que mais de 26 Boletins de Ocorrência já foram registrados. Defesa acredita na inocência e afirma que valores serão devolvidos.
Delegados João Marcello e Igor Diego investigam o caso. FOTO: divulgação
A defesa da jornalista e produtora de eventos suspeita de aplicar um golpe na venda de abadás para camarotes de carnaval se pronunciou nesta sexta-feira (7), após a Polícia Civil confirmar que está investigando as denúncias. De acordo com a PC, ao menos 26 Boletins de Ocorrência foram oficializados. Os advogados também afirmam que a cliente é inocente, que os valores serão devolvidos e que ela não é sócia em nenhuma empresa de comunicação.
Em nota (que pode ser lida na íntegra ao fim do texto), o escritório que representa a suspeita esclarece que ela foi “vítima de terceiros”, tendo atuado como intermediadora na venda de ingressos.
“Os valores eram repassados pela cliente para esses comissários, responsáveis pela venda. Os comissários não fizeram a entrega dos ingressos em tempo hábil para a entrega aos compradores”, afirma a defesa.
Os advogados dizem também que estão reunindo a documentação necessária para comprovar a situação e depois buscar ressarcir os valores devidos às pessoas que não receberam os ingressos, além de terem prestado os primeiros esclarecimentos à autoridade policial.
“A cliente se prontificou não só a esclarecer, mas também a se empenhar na efetiva devolução e resolução da ocorrência”, diz outro trecho da nota.
“Não tem sociedade”
A nota da defesa também esclarece uma informação que vem sendo compartilhada nas redes sociais pelos denunciantes, de que a jornalista seria sócia em empresas de comunicação. Ela não possui nenhuma sociedade do tipo.
“Diferente do veiculado em redes sociais, a mesma não tem sociedade com quaisquer empresas jornalísticas, apesar de prestar serviços como free-lancer para empresas deste segmento e, também, do de entretenimento, tendo longa e consolidada atuação em ambos”, conclui.
O caso
De acordo com a Polícia Civil, cerca de 100 pessoas teriam comprado ingressos para eventos privados para o carnaval em olinda, Recife e Salvador. Elas denunciam que não receberam o que compraram e nem receberam o dinheiro de volta.
O caso está sendo investigado pelos delegados João Marcello e Igor Diego, da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO).
“Ela é uma pessoa bem conhecida no meio, não é uma pessoa que chegou agora. Sempre teve uma boa relação e infelizmente tudo isso aconteceu. Mas nós estamos aqui para investigar e dar resposta para as possíveis vítimas”, disse o delegado Igor Diego.
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