Na cotação mínima do dia até aqui, o dólar recuou para R$ 5,874, e a máxima foi de R$ 5,97. Ibovespa recuava 0,07%, aos 122,8 mil pontos.
Dólar segue em queda no Brasil. FOTO: Freepik
Depois de abrir a sessão desta quinta-feira (23) em leve alta, o dólar mudou o sinal e passou a operar em baixa a partir do fim da manhã, se mantendo abaixo do patamar de R$ 6.
Por volta das 15h40, a moeda dos Estados Unidos chegou a R$ 5,898, em queda de 0,8%.
Na cotação mínima do dia até aqui, o dólar recuou para R$ 5,874. A máxima foi de R$ 5,97.
Trajetória do dólar
Na quarta-feira (22/1), o dólar encerrou a sessão em queda forte, recuando 1,4%, negociado a R$ 5,946, valor mais baixo para fechamento desde 27 de novembro de 2024.
A moeda americana bateu em R$ 5,915, a mínima do dia. Na máxima, não passou de R$ 6,02.
Com o resultado, o dólar acumula perdas de 1,98% nesta semana e de 3,79% no primeiro mês do ano.
Trump em Davos
Os investidores seguem acompanhando atentamente os desdobramentos das primeiras medidas anunciadas pelo governo de Donald Trump nos Estados Unidos.
Nesta quinta-feira, o líder americano falou no Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça).
Sem “tarifaço”
Desde a vitória de Trump nas eleições presidenciais americanas, em novembro, os mercados vinham projetando que as tarifas comerciais e cortes de impostos pelo novo governo na Casa Branca poderiam fazer a inflação subir, levando o Federal Reserve (Banco Central dos EUA) a manter o aperto monetário por mais tempo.
Nos últimos dias, no entanto, houve um movimento de queda global do dólar, impulsionado pela percepção de que Trump não deve definir as novas tarifas tão rapidamente quanto parte do mercado esperava.
Na prática, até agora, Trump se limitou a orientar as agências federais a examinarem com lupa os déficits comerciais dos EUA e as práticas comerciais adotadas por outros países, que supostamente prejudicariam os interesses americanos. Mas não houve nenhum anúncio oficial sobre novas tarifas.
Após tomar posse, Trump chegou a dizer que vai impor tarifas de 25% sobre importações do Canadá e do México e 10% para a China – cifra inferior, no caso chinês, à que vinha sendo especulada pelo mercado. O chamado “tarifaço” que muitos esperavam, porém, não veio.
Bolsa de Valores
O Ibovespa, principal indicador do desempenho das ações na Bolsa de Valores do Brasil, operava em queda na tarde desta quinta-feira.
Às 15h30, o índice recuava 0,07%, aos 122,8 mil pontos.
Na véspera, o Ibovespa fechou o pregão em baixa de 0,3%, aos 122,7 mil pontos.
Com o resultado, o indicador ainda acumula altas de 0,51% na semana e de 2,24% em 2025.
FONTE: Metrópoles
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