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“É hora de saber parar”, dispara influenciador contra Dennis DJ

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O cenário da música eletrônica nacional promete ferver com a alfinetada que o DJ e influenciador Davin resolveu dar em Dennis DJ. Reprodução

Não é de hoje que aparecem rivalidades entre os profissionais que atuam no mundo artístico. E desta vez não foi diferente. O cenário da música eletrônica nacional promete ferver com a alfinetada que o DJ e influenciador Davin resolveu dar em Dennis DJ.

Em conversa exclusiva com a coluna, ele disparou críticas afiadas contra o colega de profissão. Em meio a um momento de ascensão pessoal, com um novo projeto de Tech House que promete abalar as estruturas das pistas de dança do Brasil, ele deu voz a um tema polêmico: o tempo de carreira de Dennis DJ.

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“Ele é excelente como produtor musical, um dos melhores da cena e poderia se manter apenas nisso”, afirmou Davin, que desde pequeno nutre uma paixão pela música eletrônica.

Durante o bate-papo, o influenciador, que se inspirou em clássicos como o famoso Summer Eletro Hits, comentou sobre a fase atual de Dennis: “A época dele já passou faz tempo”, detonou.

Segundo Davin, as apresentações do veterano não possuem mais a mesma energia de antes, levantando a crucial questão: seria a hora de Dennis DJ pendurar as chuteiras?

“Ele tem 44 anos e não entrega o que entregava antes. Todo DJ deve saber a hora de parar”, opinou ele, colocando em cheque a performance do outro e seu lugar no cenário atual.

Ao enfatizar a importância do frescor e da vitalidade nos palcos, Davin sugere que a carreira de DJ pode não ser algo que se estende indefinidamente e determinou: “Dennis pode virar produtor musical, mas como DJ, não faz mais sentido”, declarou.

O confronto se aprofundou ainda mais quando o influenciador citou o sucesso de outros DJs mais jovens, como o talentoso Vintage Culture: “Ele tem 31 anos, mas ainda tem fôlego pra segurar uma pista”, elogiou Davin, contrastando com a situação de Dennis, que se vê cada vez mais criticado nas redes sociais e lutando para manter sua relevância.

E continuou analisando: “Várias apresentações do Dennis são criticadas; ele já não faz a mesma quantidade de eventos que antes e os haters estão sempre sinalizando. Será que isso não é mais do que um sinal de que está na hora de parar?”, provocou.

Enquanto Davin se prepara para o lançamento de seu novo projeto, seus comentários acendem um debate sobre a continuidade de DJs veteranos no competitivo mundo da música eletrônica.

Com uma nova geração de artistas se destacando e renovando a cena, a pergunta que fica no ar é: será que a hora de parar chegou para Dennis DJ? A resposta pode estar nas pistas que se agitam ao som de novos ritmos e vibrações que prometem deixar marcas indeléveis na história da música eletrônica brasileira.

Dennis DJ xingado por empresário

A treta entre o empresário de Kavin O Chris e Dennis DJ ganhou um novo capítulo, no início de agosto. Após ser xingado de “safado” por Dudu Traineras e ainda ver seu nome envolvido com outras notícias sobre Anitta, Dennis resolveu se pronunciar e falou sobre os dois casos em seus stories do Instagram.

Na gravação, o funkeiro disse: “P*rra, estamos juntos, papai. Pô, eu entendo a tua briga maneiro. Eu só pedi pra tirar lá pra colocar minhas minhas partes cantando. Acho que não conseguiu encontrar lá. Pô, mano, agora a briga não é mais minha tá, ligado? A minha opinião, eu mandei pra minha produtora, que é o Dudu e e a K2L e tudo mais. Pô, papai, nada vai mudar entre a gente, tá ligado? Eu sei que você está brigando também por mim”.

Assim que finalizou o áudio, Dennis continuou: “E eu briguei, o tempo todo. Estou brigando, tô falando: ‘Não tá certo, não tá certo’. Só que, gente, eu tenho gravadora, eu tenho pessoas em quem eu confio pra tomar conta e gerenciar qualquer tipo de coisa. Ainda mais uma gravação de clipe, um lançamento mundial. É uma coisa muito grande que a gente tem que tomar cuidado”.

E ele seguiu com seus esclarecimentos: “Eu questione demais por que o Kevin não estava como artista principal. Então, assim, eu fui questionando algumas coisas. Sobre o outro assunto de que eu não fiz a música. Gente, é só vocês voltarem nas minhas redes sociais, tem vídeo disso, a gente criando. Produzindo juntos, escrevendo juntos. Está tudo ali, tá?”, garantiu, mostrando um vídeo onde ele aparece ao lado do Kevin na momento da produção.

Dennis, então, comentou os ataques do empresário: “Eu estou há 27 anos no funk, fazendo o meu trampo, fazendo as minhas músicas. Respeito todo mundo, entendo também um dos empresários do Kevin de estar nervoso e acabar me culpando de uma coisa que eu não sou o culpado, sabe? Porque, realmente, eles falaram pra gravadora que não estava aprovado o corte do clipe e mesmo assim subiu. Gente, nem no meu canal foi”.

A respeito dos boatos que teria fingido convidar Anitta para o remix, o DJ também negou tudo, disse que respeita a cantora e mostrou uma troca de mensagens entre eles na qual ele fala sobre a nova versão, inclusive contou que fez umas alterações no original a pedido da Poderosa.

Entenda o caso

O clima esquentou entre Dennis DJ e o empresário Dudu Traineras. Após o sucesso da música Tá Ok, uma parceria de Kevin O Chris — um dos artistas da agência da qual Dudu é dono — com Dennis, ele resolveu soltar o verbo nas redes sociais para defender seu artista.

Tudo começou quando Dennis lançou um remix da canção de sucesso que, segundo Dudu, “ofuscou” o Kevin. Nos stories do Instagram, ele disparou: “Dennis, você não é bravo, você é um safado, isso que tu é. Porque essa p*rra da música Tá Ok foi o Kevin que escreveu ela, do começo até o final. Tu não tem um pingo na letra, tá?”, começou.

E seguiu: “Agora vem ofuscar o moleque na p*rra de um remix, tomar a música do moleque. Tu dá sorte é que falou direto com ele, senão essa música nem ia existir. Aliás, nenhuma contigo, tá?”.

Logo depois, ele afirmou que Dennis DJ só quer surfar em quem já é conhecido: “Porque você não é nada no funk, você é na fama. Você não representa o funkeiro, você representa a fama. Quem tem mais, quem pode te jogar lá pra cima. Você é um safado, isso que tu é. E vou cair todas, remix, a outra”, disparou.

E finalizou: “Você é safado, rapá. Já estou engasgado contigo há anos, porque eu luto pelo funk e você não luta, você não ajuda ninguém do zero”.

Música em questão ficou no Top 1

Kevin O Chris deixou os bailes de favela do Rio de Janeiro para se tornar um dos maiores nomes do funk no país. Aos 25 anos, sendo o primeiro funkeiro preto a alcançar a marca de dois bilhões de plays no Spotify, o artista atingiu uma nova conquista: o topo das 50 músicas mais ouvidas do Brasil na plataforma com a faixa Tá Ok.

A produção, que ainda conta com a colaboração de Dennis DJ, ainda figura no Top 100 no chart global. O cantor desabafou sobre o momento e revelou que, durante toda sua carreira, sentiu na pele as discriminações por conta de sua cor.

“Diferente do que as pessoas pensam, o preconceito não é algo que enfrentamos em um certo momento, em uma única situação muito ruim. Claro que isso também existe, mas o que pesa é o preconceito do dia a dia, que está presente em cada corre nosso, em cada pequeno movimento e que vai nos armando para enfrentar o país que vivemos”, declarou.

O artista explicou que sempre se manteve firme em seu objetivo. “Eu sou um cara preto, nascido na comunidade, criado em Duque de Caxias no Rio de Janeiro, fiz minha história no funk começando como MC nos bailes de favela, a oportunidade nunca esteve ali pra mim. Eu fiz meu caminho, passei por muitos momentos em que era mais fácil desistir, mas me mantive firme no meu propósito e no meu som”, relatou.

Mesmo com tanto sucesso, o cantor explicou que ainda sofre discriminação. “O preconceito está presente na minha vida até hoje, mesmo com tanta conquista, as coisas não são tão fáceis, nunca vão ser. Talvez para os meus bisnetos, quem sabe. Mas hoje, o preconceito ainda tá aqui, caminhando lado a lado com todo preto que vive no Brasil”, explicou.

“Um momento que senti isso muito presente Quando lancei meu DVD Sonho de Garoto, vi que minha carreira tinha um significado forte não só para o Kevin moleque que sonhava em gravar um DVD de funk fora do país, mas pros moleques de hoje em dia, que olham pro que eu conquistei e acreditam que também podem”, disse Kevin O Chris.

Por fim, o cantor refletiu sobre a representatividade. “Toda criança preta, nascida em comunidade, pode sonhar em atingir o topo do Spotify, ter mais de 2 bilhões de plays, pode sonhar com um DVD na Europa, pode sonhar em ser médico, em ser advogado, em ser o que quiser”, encerrou.

Veja a matéria completa em Metrópoles

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Fonte: Gazetaweb.com

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