quarta-feira, 19 março 2025

EUA têm queda de 85% no número de travessias na fronteira

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As autoridades de migração dos Estados Unidos informaram nesta terça-feira (18) que houve uma redução de 85% nas travessias na fronteira sul com o México durante os primeiros 11 dias do governo de Donald Trump, que tomou posse em 20 de janeiro, em comparação com o mesmo período de 2024.

Sem detalhar o número de travessias, o Escritório de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) informou em comunicado que durante janeiro houve “uma diminuição significativa nas tentativas de entrar ilegalmente nos EUA após a implementação de novas medidas executivas” por parte do presidente americano.

Entre 21 e 31 de janeiro, as apreensões da Patrulha de Fronteira ao longo da fronteira sudoeste caíram 85% em comparação com o mesmo período de 2024, acrescentou o CBP.

De acordo com Pete Flores, comissário interino do CBP, a redução nas tentativas de travessias ilegais, junto com um aumento nas repatriações, permitiu que os agentes se concentrassem na vigilância e na fiscalização.

Essa queda é atribuída, de acordo com o CBP, a uma série de novas políticas que acabaram com a prática de “pegar e soltar” imigrantes, assegurando que os estrangeiros sejam detidos e rapidamente retirados do país.

Além disso, o número de pessoas consideradas inadmissíveis nos pontos de entrada da fronteira sudoeste caiu 93% nos 11 dias após 20 de janeiro, em comparação com os 11 dias anteriores, destacou o CBP sem especificar números.

Em dezembro de 2024, o número de apreensões de imigrantes na fronteira sul aumentou levemente, antes da chegada de Trump à Casa Branca.

Naquele mês, as autoridades detectaram um total de 47.300 travessias irregulares vindas do México, um leve aumento em relação a novembro, quando foram registradas cerca de 46 mil.

Enquanto isso, a partir de 20 de janeiro, o governo Trump suspendeu o uso do aplicativo CBP One para agendar compromissos de entrada na fronteira para pedidos de asilo.

A agência também encerrou os programas de permissão humanitária para imigrantes cubanos, haitianos, nicaraguenses e venezuelanos, retornando a um sistema de análise caso a caso.



Fonte: Gazeta do Povo

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