Falso policial é preso em Campo Alegre por crimes de extorsão sexual e stalking
Suspeito se passava por policial civil e é investigado por crimes como extorsão sexual, importunação e violência psicológica contra mulheres
De acordo com a investigação, ele exigia que as vítimas mantivessem relações sexuais ou continuassem enviando conteúdo íntimo sob a ameaça de divulgar imagens pessoais na internet. Foto: Ascom PCAL
A Polícia Civil de Alagoas, por meio do 75º Distrito Policial (75ºDP) de Campo Alegre, coordenado pelo delegado Círio Mendes, efetuou a prisão em flagrante de um homem de 27 anos nesta quarta-feira (12). A prisão ocorreu durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão domiciliar no Conjunto Olival Tenório, no mesmo município.
A ação policial tinha como objetivo apreender dispositivos eletrônicos de armazenamento de fotos e vídeos que estivessem em posse do suspeito. Ele é acusado de se apresentar como policial da Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC) e afirmar ser sobrinho de um juiz, quando na verdade trabalhava como motorista em uma usina.
Durante a busca em sua residência, os policiais flagraram o momento em que o suspeito desinstalava o aplicativo WhatsApp, o que foi considerado como uma tentativa de destruir ou ocultar provas importantes para a investigação.
O homem já era investigado por diversos crimes praticados pela internet, inicialmente contra duas mulheres e seus familiares. As acusações incluem ameaça, stalking, importunação sexual, violência psicológica e extorsão sexual. De acordo com a investigação, ele exigia que as vítimas mantivessem relações sexuais ou continuassem enviando conteúdo íntimo sob a ameaça de divulgar imagens pessoais na internet.
Apesar de negar as acusações, a Polícia Civil identificou outras quatro vítimas do mesmo indivíduo, todas relatando o mesmo modus operandi. Uma das mulheres chegou a desenvolver depressão devido às perseguições e chantagens constantes, que duraram cerca de um ano.
O mandado de busca e apreensão foi expedido pela Vara do Único Ofício de Campo Alegre, e a investigação segue em andamento para reunir mais provas e identificar outras possíveis vítimas.
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