domingo, 16 março 2025

Festa das Águas leva multidão à Praia da Pajuçara para celebrar Iemanjá

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					Festa das Águas leva multidão à Praia da Pajuçara para celebrar Iemanjá
Festa acontece desde 2010 e une fé e cultura. Foto: Aaron Neves/Ascom FMAC

A tradicional festa das águas aconteceu nesse domingo (8), promovida pela Prefeitura de Maceió por meio da Fundação Municipal de Ação Cultural. A celebração cultural e religiosa, na Praia de Pajuçara, homenageou o Dia de Iemanjá com uma vasta programação.

Desde as 14h, cortejos e apresentações musicais saudaram àquela que é considerada Rainha do Mar. A banda Olodum encerrou os festejos quando já era noite, fazendo o público presente vibrar, terminando o dia de homenagens de uma maneira mais especial.

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O evento, que já se tornou parte do calendário local, teve como primeira atração um cortejo formado pelas tradicionais bandas de afoxé que iniciaram a tradição das festividades das águas em Maceió, anos atrás.

Logo em seguida foi realizado um xirê do Ilê Axé Legionirê Nitó Xoroquê em homenagem a Iemanjá, e a tarde se findou com o samba de Roda K’Posú Betá que embalou uma linda homenagem a Mãe Mirian, patrimônio vivo de Alagoas e figura ilustre da cultura candomblecista.

Para Myriel Neto, presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural, a realização de mais uma edição da Festa das Águas reafirma o compromisso da gestão com o segmento afro.

“A Festa das Águas é mais do que um evento cultural, é um símbolo de respeito às tradições e à religiosidade afro-brasileira. É uma honra poder proporcionar um momento tão especial para a população e os visitantes, esse é o nosso compromisso enquanto gestão”, afirmou o presidente da FMAC.

Já na parte da noite as atrações nacionais animaram a festa. O Grupo coco dos Pretos animou o público e a consagrada banda Olodum fez todo mundo pular ao som do tambor.

Luiz Costa, morador de Maceió, fez parte da multidão presente à festa e ressaltou a grandeza do evento.

“A importância de um momento como esse é gigante, é também dar foco para a resistência cultural, étnica e religiosa. Essas resistências têm marcado a vivência do negro na cidade e no país como um todo. Então, cada vez que existe um espaço como esse, é muito importante que nós participemos para reafirmar nossa vivência, nosso jeito de ser e a maneira de entender o mundo”, disse ele.

*Com assessoria

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Fonte: Gazetaweb.com

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