A força-tarefa da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo investiga se as joias recebidas pelo delator do PCC Antônio Vinícius Lopes Gritzbach estavam com um rastreador (GPS) para que os executores pudessem saber a localização exata dele ao chegar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, onde foi morto há uma semana.
Gritzbach foi atacado no desembarque. Ele foi atingido com 10 tiros e tinha em sua posse a bolsa de joias, avaliadas em cerca de R$ 1 milhão. Elas estavam em um porta-joias pequeno, de tecido azul-claro e com dois certificados Vivara, dois certificados Cartier, um certificado Bulgari, um certificado Cristovam Joalheria e um certificado IBGM Gemologia. A Polícia Civil apreendeu o material.
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Com o avanço do caso, o suposto devedor se tornou um dos suspeitos do crime. Conforme depoimento do motorista Danilo Lima, Gritzbach foi reconhecido pelo devedor ainda no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares. Eles combinaram o pagamento de parte da dívida (R$ 6 milhões) em um quiosque na praia.
A força-tarefa também investiga 13 policiais por suspeita de envolvimento na execução do delator.
As joias, conforme relatório da polícia, eram:
- 11 anéis prateados com pedras rosadas, outras esverdeadas, em formas de coração e de pingo;
- 6 pulseiras esverdeadas e douradas;
- 2 colares prateados em forma de pingo e com pingentes;
- 9 pares de brincos com pedras verdes, azuis e prateadas.