Docentes devem apresentar comprovante profissional, como carteira funcional ou contracheque, para ter acesso ao benefício.
Ministério da Educação. FOTO: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O governo federal anunciou uma parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) para oferecer um desconto de 15% em hospedagens para professores. O benefício será válido para todos os docentes, sendo ele da rede pública, privada ou do ensino superior.
De acordo com o Protocolo de Intenções firmado, o desconto será aplicado em reservas feitas por meio do site ou da central de reservas dos hotéis associados à ABIH que aderirem à iniciativa.
Para ter acesso ao benefício, os professores deverão apresentar um comprovante de profissão, como carteira funcional ou cabeçalho do contracheque.
Os descontos estarão disponíveis entre 1º de março de 2025 e 31 de março de 2026, incluindo feriados e grandes eventos, conforme a disponibilidade de hospedagem.
Durante a alta temporada, o abatimento será aplicado sobre os valores praticados no período. As reservas devem ser feitas até 31 de dezembro de 2025.
A parceria foi estabelecida pelo Ministério da Educação e o Ministério do Turismo, como parte do programa Mais Professores para o Brasil. Segundo o governo, o programa busca valorizar e qualificar o magistério da educação básica e incentivar a docência no país.
O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou que a iniciativa visa atrair mais jovens para a carreira docente, diante da crescente falta de interesse pela profissão.
“Precisamos criar uma cultura no Brasil de reconhecer o papel tão fundamental realizado por esses profissionais”, complementou Santana.
Já o ministro do Turismo, Celso Sabino, ressaltou que, além de oferecer mais oportunidades de lazer aos professores, a medida pode enriquecer o ensino em sala de aula.
“Um professor que conhece a cultura no Maranhão, a religiosidade do Ceará ou a gastronomia do Pará será capaz de criar uma experiência para os alunos com muito mais cultura e riqueza de detalhes”, afirmou Sabino.
FONTE: CNN Brasil
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