O Instituto Médico Legal Estácio de Lima (IML de Maceió) aguarda a presença de familiares de um corpo identificado, mas que ainda não foi reclamado. Trata-se do vigilante Moacir da Silva, de 49 anos, encontrado carbonizado em uma fazenda, na zona rural de Rio Largo. Ele, que era homossexual, foi morto em razão de uma relação secreta que mantinha com o suspeito do crime.
O corpo foi identificado no mesmo dia do achado cadavérico, em 21 de setembro de 2024, por meio de exame de necropapiloscopia, realizado pelo papiloscopista Julianderson de Oliveira. No entanto, quase um mês depois, os familiares de Moacir ainda não procuraram o IML para realizar a retirada para sepultamento.
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De acordo com a ficha civil, Moacir da Silva nasceu em 28 de novembro de 1975 e é filho de Adenor da Silva e Edite Costa da Silva. Natural de Maceió, ele era solteiro, vigilante e residia no Conjunto Mutirão, no Centro de Rio Largo.
A Polícia Científica pede que quem for familiar ou conhecer algum parente de Moacir da Silva procure o IML de Maceió para agilizar a liberação do corpo para sepultamento.
O CASO
Moacir foi assassinado por um casal, em uma fazenda, no mês de setembro deste ano, supostamente por causa de uma relação secreta entre a vítima e o suspeito do crime. Uma mulher também foi presa.
De acordo com informações da delegada Rosimeire Vieira, o casal, composto por um homem de 29 e uma mulher de 30 anos, confessou o crime e explicou a motivação que levou à execução da vítima.
“A vítima era homossexual e mantinha um relacionamento com esse rapaz que foi preso. Segundo o acusado, ele cometeu o crime porque o homem estava ameaçando contar sobre o relacionamento para sua mulher”, disse a delegada.
O cadáver foi encontrado carbonizado e sem roupas no local. O casal foi preso nessa quinta-feira (17), também em Rio Largo. Durante as buscas, foi encontrado o cartão bancário de Moacir, que teve dentes quebrados e R$ 12 mil roubados.
*com informações da assessoria.
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