Império de Collor começa a ruir. Ele já não é mais intocável e a TV Gazeta deve perder concessão da Globo até agosto
Ex-senador foi surpreendido pela decisão da justiça em penhorar as suas contas sociais
Já cansamos de ouvir que a frase: “a justiça tarda, mas não falha” é um belo recado para aqueles que se acham acima da lei. O ex-senador Fernando Collor tem visto o seu império sob o controle da Organização Arnon de Mello desmoronar nos últimos anos. Após perder o controle acionário da TV Gazeta depois de uma decisão judicial, Collor já não vê mais saída e sabe que os trabalhadores e credores que tanto se dedicaram às empresas do ex-senador, começam a obter as vitórias garantindo o direito trabalhista reconhecido pela justiça.
Um trabalhador da TV Gazeta conseguiu penhorar as cotas de Collor em aproximadamente R$ 422 mil em uma atuação brilhante do combativo advogado e jornalista, Marcos Rolemberg, a quem devemos sempre reconhecer pelo esforço hercúleo.
A decisão foi um duro golpe para o ex-senador que não esperava uma resposta a essa altura por parte da justiça do trabalho. Logo, ele que se achava intocável pelo judiciário alagoano, de quem Fernando Collor mantém boa relação “institucional”. Ano passado, por exemplo, Collor obteve decisões favoráveis de alguns desembargadores do TJ no processo que tramita sobre a perda da concessão junto a Rede Globo.
Nesse ponto, gostaríamos de informar aos leitores que é uma questão de tempo para a TV Gazeta perder a afiliação da TV Globo. De acordo com informações obtidas pelo blog Com a Palavra, até o mês de agosto, a TV Asa Branca, de Caruaru/PE deve iniciar as operações como nova afiliada da emissora da família Marinho em Alagoas.
Uma pena do ponto de vista da classe de jornalistas e profissionais que veem ameaçados por demissão da TV Gazeta com o fim da parceria com a Globo. Trabalhadores com longo tempo de dedicação e mais novos com pouco tempo de casa dependem dos seus empregos para viver com dignidade. Infelizmente, eles são os menos culpados disso e não podem pagar pela má administração da Organização Arnon de Mello ao longo de anos, sob o controle de Fernando Collor, que apenas está colhendo os frutos das irresponsabilidades.
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