sexta-feira, 7 fevereiro 2025

Israel comemora sanções dos EUA contra o TPI

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, elogiou nesta sexta-feira (7) as ordens executivas assinadas por Donald Trump para sancionar o Tribunal Penal Internacional (TPI), classificado pelo premiê como “antissemita e antiamericano”.

“Obrigado, presidente Trump, por sua corajosa ordem executiva contra o TPI. Ela defenderá os Estados Unidos e Israel de um tribunal antiamericano e antissemita corrupto que não tem jurisdição ou base para travar uma guerra legal contra nós”, diz um comunicado do gabinete de Netanyahu, que é alvo de um mandado de prisão por supostos crimes de guerra e crimes contra a humanidade na Faixa de Gaza.

Segundo o primeiro-ministro israelense, “o TPI empreendeu uma campanha cruel contra Israel como um ensaio para uma ação contra os Estados Unidos, a ordem executiva do presidente Trump protege a soberania de ambos os países e seus bravos soldados”.

A ordem prevê restrições financeiras e restrições à obtenção de vistos para viajar aos Estados Unidos para indivíduos do TPI, bem como para seus familiares imediatos (cônjuge e filhos).

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, culpou nesta sexta-feira o tribunal por “perseguir obsessivamente” tanto Israel quanto seus líderes, e disse que o TPI “opera sem jurisdição”, já que nem Israel nem os Estados Unidos o reconhecem.

TPI reage à medida do governo Trump

O TPI criticou a emissão da ordem executiva do presidente Trump para sancionar seus funcionários. Segundo a corte internacional, a medida “prejudicará seu trabalho judicial independente e imparcial”.

O TPI enfatizou ainda que “permanece firme com seus funcionários e está comprometido em continuar a levar justiça e esperança a milhões de vítimas inocentes de atrocidades em todo o mundo”.

“Apelamos aos nossos 125 Estados-membros, à sociedade civil e a todas as nações do mundo para que se unam em defesa da justiça e dos direitos humanos fundamentais”, acrescentou a instituição em uma breve declaração em reação à assinatura.



Fonte: Gazeta do Povo

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