quarta-feira, 5 fevereiro 2025

Israel segue EUA e deixa Conselho de Direitos Humanos da ONU

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O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, anunciou nesta quarta-feira (5) que seu país não vai participar do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (CDHNU), do qual não é membro, mas tem status de observador – uma decisão semelhante à que foi tomada pelos Estados Unidos.

“O CDHNU tem tradicionalmente protegido os violadores dos direitos humanos, permitindo que eles se escondam do escrutínio, demonizando, em vez disso, a única democracia no Oriente Médio – Israel”, disse Saar em um comunicado.

De acordo com o chefe da diplomacia israelense, o órgão estaria empenhado em atacar um país democrático e “espalhar o antissemitismo”.

“A discriminação contra nós é clara: no CDHNU, Israel é o único país com um item da agenda dedicado a ele. Israel foi objeto de mais de cem resoluções condenatórias, mais do que contra Irã, Cuba, Coreia do Norte e Venezuela juntos”, lamentou.

Na terça-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva para encerrar a participação dos EUA no Conselho de Direitos Humanos da ONU – no qual também era observador – e continuar a suspensão do financiamento para a agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA).

A assinatura ocorreu no mesmo dia em que Trump se reuniu no Salão Oval da Casa Branca com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Em um comunicado divulgado antes da assinatura, a Casa Branca disse que o Conselho de Direitos Humanos da ONU “mostrou um viés consistente contra Israel” e permitiu que países como Irã, China e Cuba o utilizassem para “se proteger, apesar de suas graves violações e abusos dos direitos humanos”.



Fonte: Gazeta do Povo

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