Júri popular condena membro de organizada do CRB a mais de 20 anos por matar torcedor rival a tiros
O julgamento ocorreu nesta quinta-feira (30), no Fórum do Barro Duro.
O julgamento ocorreu nesta quinta-feira (30), no Fórum do Barro Duro. Dicom TJAL
José Cláudio Lopes dos Santos Júnior, conhecido como Júnior, um membro da torcida organizada Comando Alvirrubro, do CRB, foi condenado a 20 anos e 10 meses de prisão em regime fechado pelo assassinato de Clebson da Silva Aurelino, um membro da torcida organizada Mancha Azul, do CSA. O crime ocorreu há mais de sete anos, no dia 21 de outubro de 2017, na rua Bela Vista, em Fernão Velho, em Maceió, Alagoas. O julgamento ocorreu nesta quinta-feira (30), no Fórum do Barro Duro.
Detalhes do crime
Segundo o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), no dia do crime, Clebson Aurelino, uniformizado e acompanhado por outros torcedores do CSA, estava a caminho de casa quando o grupo encontrou um grupo da torcida organizada do CRB. Após uma discussão, um homem identificado como Edvaldo dos Santos Lobo, conhecido como Nuno, teria ordenado que Júnior fosse buscar uma arma em casa.
Júnior retornou ao local com a arma de fogo e encurralou os torcedores do CSA. Ele efetuou vários tiros para o alto e, em seguida, atirou contra Clebson Aurelino, que foi morto no local.
Condenação e antecedentes criminais
Júnior foi condenado por homicídio (18 anos e nove meses de reclusão) e por disparo de arma de fogo (dois anos e um mês de reclusão), conforme o artigo 14 da Lei 10.826/03.
O MPAL informou que o réu tem envolvimento com o tráfico de drogas e já foi condenado duas vezes por crimes dolosos, o que impossibilitou a substituição da pena de reclusão por outras restritivas de direitos. Os crimes anteriores não foram divulgados.
Clebson Aurelino deixou cinco filhos menores de idade.
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