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Militares venezuelanos estão vigiando professores em escolas públicas



A presidente da Formação de Dirigentes Sindicais da Venezuela (Fordisi), Gricelda Sánchez, denunciou nesta quarta-feira (4) que militares do Exército venezuelano e policiais do regime chavista estão presentes em diversas instituições de ensino público do país durante o início do ano letivo 2023-2024, que começou na segunda-feira (2), para “supervisionar a presença” dos professores.

Sánchez qualificou a presença dos militares como uma
“pressão e perseguição” do regime de Nicolás Maduro.

“São presenças intimidatórias do Ministério da Educação, parte da ‘militarização’ das escolas [são] para lidar com o alto índice de ausências de professores, causado pelos baixos salários que não cobrem os custos de transporte e alimentação [dos professores] para comparecerem ao trabalho”, afirmou Sánchez por meio de um comunicado da Fordisi.

A presença de militares nas escolas para “fiscalizar” os professores foi apoiada por governadores de províncias aliadas ao regime de Caracas, como o governador da província de Trujillo, que já chegou a declarar publicamente que “todos os diretores de escolas públicas [da Venezuela] devem ser chavistas”.

Desde janeiro de 2022, os professores venezuelanos reivindicam melhorias nas condições de trabalho e reajustes salariais. Nos últimos meses, alguns professores optaram por parar o trabalho e manifestar publicamente suas demandas, pedindo ao regime de Maduro para que melhorasse os seus contratos de trabalho.

No entanto, a ministra da Educação do regime venezuelano, Yelitza Santaella, afirmou que essas melhorias “não podem ser atendidas no momento”.

Desde junho de 2022, militares do Exército estão presentes em escolas da Venezuela como parte de um programa do regime de Maduro chamado de “Brigadas Comunitárias Militares”, que serve, segundo a ditadura, para melhorar a infraestrutura dos centros educacionais do país.

O ministro da Defesa do regime venezuelano, Vladimir Padrino López, afirmou que os militares já participaram da “reestruturação de 17 mil escolas”.



Fonte: Gazeta do Povo

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