quarta-feira, 5 fevereiro 2025

NFL vai retirar campanha woke do Super Bowl

Data:



A NFL disse nesta terça-feira (4) que removerá a frase “End Racism” (Acabe com o racismo) das zonas finais do campo onde será realizado o Super Bowl LIX, no Caesars Superdome, em Nova Orleans, Louisiana, no próximo domingo (9). Em vez disso, segundo a emissora americana NBC, a liga adotará o slogan “Choose Love” (Escolha o amor), marcando uma mudança na abordagem das mensagens políticas no esporte.

A decisão ocorre no momento em que o presidente dos EUA, Donald Trump, se prepara para assistir ao evento, tornando-se o primeiro presidente em exercício a comparecer ao Super Bowl. Em seus primeiros dias de governo, Trump vem trabalhando para acabar com a influência das políticas woke e DEI (diversidade, equidade e inclusão) em instituições federais.

Desde 2020, a NFL tem promovido slogans como “End Racism” (Acabe com o racismo) e “Stop Hate” (Pare o ódio) em suas transmissões e estádios. No entanto, o porta-voz da liga, Brian McCarthy, confirmou à NBC News que este ano apenas a frase “Choose Love” estará presente.

“O Super Bowl é frequentemente um reflexo do momento em que vivemos, e a NFL está em uma posição única para capturar e inspirar a imaginação do país”, afirmou McCarthy. Ele explicou que a escolha do novo slogan se deve a eventos recentes, como incêndios na Califórnia, o ataque terrorista em Nova Orleans e acidentes aéreos nos EUA.

Após a colisão entre o avião da American Airlines e um helicóptero Black Hawk do Exército dos EUA nos arredores de Washington, D.C., Trump criticou novamente a influência das políticas de diversidade no governo, sugerindo que essas iniciativas podem estar comprometendo a segurança e a eficiência em diversas áreas do país.

Essa mudança simboliza também uma possível retirada da liga das campanhas progressistas que dominaram o cenário esportivo nos últimos anos. A decisão também ocorre em um momento de reavaliação do impacto financeiro dessas iniciativas.

Em entrevista coletiva nesta semana, o CEO da NFL, Roger Goodell, tentou minimizar o impacto da decisão ao afirmar que as políticas da liga para promover a diversidade seguem dentro da legalidade e não conflitam com a postura do governo Trump.

“Entramos nos esforços de diversidade porque sentimos que era o certo para a National Football League e vamos continuar, pois isso torna a NFL melhor”, declarou.



Fonte: Gazeta do Povo

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Mais Lidas

Leia Também
Relacionadas

Trump quer transformar Gaza em paraíso turístico

O presidente dos EUA, Donald Trump, provocou uma...

Trump proíbe participação de atletas trans em esportes femininos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou...

Endrick marca, Real Madrid sofre, mas vence Leganés pelas quartas de final da Copa do Rei

Escalado como titular em função da ausência de...