O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não estava em Brasília no momento das explosões que mataram um homem na frente do STF e destruíram um carro no anexo IV da Casa Legislativa, na noite da quarta-feira (13/11).
Na hora do incidente, segundo apurou a coluna, Lira estava em um voo para São Paulo. Quem conduzia a sessão da Câmara no momento das explosões era o segundo vice-presidente da Casa, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).
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Sóstenes, que é evangélico, comandava a sessão em que os deputados votavam uma PEC que amplia a isenção tributária para igrejas. Logo após saber que as explosões haviam provocado uma morte, ele suspendeu a sessão sem concluir a votação.
Com Lira voando, Sóstenes que entrou em contato com o chefe da segurança da Câmara durante o ocorrido. A orientação foi para que os deputados deixassem as dependências da Casa. Os membros da mesa diretora saíram escoltados do prédio.
Após pousar em São Paulo, Lira conversou com Sóstenes. O atual presidente da Câmara emitiu uma nota pedindo que as explosões sejam “apuradas com urgência” e suspendeu todos os trabalhos da Casa até o meio dia da quinta-feira (14/11).