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ONG discute dissidência de gênero e mudanças do clima


A ONG ambientalista Observatório do Clima (OC) promoveu o debate “Dissidência de gênero e as mudanças climáticas. No evento, os convidados trataram ainda das “perspectivas para um mundo em ebulição”.

“Para além de um debate sobre as vulnerabilidades de pessoas das populações trans, travestis e não binárias, o GT Gênero e Justiça Climática do Observatório do Clima (Grupo de Trabalho) pretende explorar as intersecções entre identidade de gênero e as complexas questões relacionadas às mudanças climáticas”, afirma a descrição do seminário.

Realizada na sexta-feira 29, a palestra virtual ouviu três pessoas apresentadas como especialistas no assunto: Ayra Dias, “travesti negra e amazônida”; Jarê Pinagé, “jovem trans e indígena”, cuja atuação focaliza nos estudos de “gênero e meio ambiente”, e Mar Revolta, “travesti sapatão não binária, transfeminista negra e militante em agroecologia”.

MST
George Soros é conhecido por financiar projetos de esquerda | Foto: Reprodução/Flickr

Durante a exposição, Jarê afirmou que o Brasil é um dos países onde mais se matam pessoas trans, e “isso começou desde o processo de colonização” de povos que já estavam aqui. “Povos dissidentes de gênero”, enfatizou. “Já existiam muitas perspectivas de gênero, de sexualidade, onde os povos, como um todo, abraçavam aquilo.” De acordo com Jarê, a etnia dos tucanos, por exemplo, tinha “divindades trans”.

Ayra acrescentou que o colonialismo não foi nada bom para o Brasil. De acordo com a travesti, a partir do momento que pessoas como ela reivindicam sua “travestilidade”, põe-se em xeque “toda a ideia de gênero que se baseia na construção de uma sociedade”. “É uma ideia falaciosa”, disse, ao mencionar que o ato de se assumir travesti vai contra a “cisgeneridade em gênero e a branquitude”.

A ONG OC é mantida por organizações do terceiro setor e grupos estrangeiros. Entre os doadores, estão a Fundação Portas Abertas, do bilionário George Soros, e o Instituto Clima e Sociedade — esse último, na mira da Comissão Parlamentar de Inquérito das ONGs.

Leia também: “Sentenciado à miséria”, reportagem publicada na Edição 184 da Revista Oeste



Fonte: R7

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