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Oposição critica peronismo após pobreza aumentar na Argentina



Candidatos da oposição à presidência da Argentina e outros políticos se manifestaram contra o ministro da Economia, Sergio Massa, candidato do governo à Casa Rosada, após o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) ter divulgado nesta quarta-feira (27) que a incidência da pobreza aumentou 0,9 ponto percentual nas áreas urbanas do país no primeiro semestre deste ano em relação aos últimos seis meses de 2022 e chegou a 40,1% da população.

O candidato libertário Javier Milei, primeiro colocado nas
pesquisas para a eleição de 22 de outubro, escreveu uma mensagem no X.

“Continuem a combater (destruir) o capital, dessa forma não
haverá novos empregos e muito menos maior produtividade que permita uma
melhoria dos salários reais. Depois, são surpreendidos pelo aumento do número
de pobres e indigentes”, escreveu Milei.

Os 40,1% em áreas urbanas abaixo da linha da pobreza, 11,8
milhões de pessoas, representam o índice mais alto de argentinos nessa condição
desde o primeiro semestre de 2021, quando o patamar registrado foi de 40,6% e o
mundo começava a se recuperar dos efeitos econômicos da pandemia de Covid-19.

A candidata à presidência da coalizão Juntos pela Mudança,
Patricia Bullrich, que está atrás de Milei e Massa nas pesquisas, também
criticou o ministro da Economia. “Ministro dos recordes. Pobreza recorde. Fome
recorde. Inflação recorde. Cinismo e mentiras recordes”, afirmou, também no X.

Entre os outros políticos que criticaram o peronismo, esteve
o presidente da bancada do partido UCR na Câmara dos Deputados, Mario Negri.

“[Massa] levou pobreza e miséria para 40,1% da população.
Quatro em cada dez argentinos. Agora, desesperado porque a eleição será em 22
de outubro, distribui dinheiro que vale cada dia menos. O kirchnerismo é uma
fábrica de inflação e desespero”, afirmou, segundo informações do portal
Perfil.

A “distribuição de dinheiro” a que Negri se referiu é uma série de medidas que Massa anunciou nas últimas semanas, como o pagamento de um bônus para pessoas entre 18 e 64 anos que não têm renda formal registrada e que não recebem nenhum tipo de auxílio financeiro do Estado e outro para aposentados e pensionistas.



Fonte: Gazeta do Povo

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