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Oposição rejeita uso de sistema do CNE nas primárias da Venezuela


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O presidente da Comissão Nacional Primária, Jesús María Casal, participou de uma coletiva de imprensa no dia 25 de setembro, em Caracas, para falar sobre o funcionamento das eleições da oposição
O presidente da Comissão Nacional Primária, Jesús María Casal, participou de uma coletiva de imprensa no dia 25 de setembro, em Caracas, para falar sobre o funcionamento das eleições da oposição| Foto: EFE/ Miguel Gutiérrez

A oposição venezuelana negou nesta segunda-feira (2) o uso do sistema de votação do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) em suas primárias de 22 de outubro, que irão definir o candidato à disputa presidencial de 2024 contra o ditador Nicolás Maduro, que busca seu terceiro mandato.

Por meio de um comunicado, a comissão organizadora da votação disse que “o uso do sistema automatizado teria sido útil, mas a eleição primária já está em sua fase final”, por isso será realizada manualmente.

O CNE, órgão responsável pela organização e fiscalização das eleições no país, ofereceu assistência técnica para as primárias da oposição no final de setembro, no entanto uma das condições para a ajuda seria o adiamento da votação por quase um mês.

Foi realizada uma consulta entre os candidatos e partidos políticos, que aceitaram parte do apoio ofertado pelo conselho. Com isso, o órgão ficou à frente de estabelecer centros de votação oficiais, manter a ordem pública, ajudar no transporte de material eleitoral e auxiliar na entrada da imprensa e de autoridades estrangeiras na Venezuela.

O presidente do órgão eleitoral, Elvis Amoroso, afirmou que recebeu uma solicitação de assistência técnica da comissão em junho, contudo houve desistência por parte da oposição após a renúncia de todos os então membros titulares do CNE.

A nova formação do colegiado, definida em agosto pela Assembleia Nacional da Venezuela, com maioria ligada a Maduro, tem como presidente o controlador-geral da Venezuela, Elvis Amoroso, que tornou a favorita nas primárias da oposição, María Corina Machado, inelegível por 15 anos a cargos públicos.



Fonte: Gazeta do Povo

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