Polícia investiga possíveis crimes falimentares cometidos pelas empresas de Collor
Organização Arnon de Mello está em Recuperação Judicial. Processo já dura 6 anos.
TV Gazeta. FOTO: reprodução
A Polícia Civil está investigando a suspeita de crimes falimentares cometidos no processo de recuperação judicial da Organização Arnin de Mello (OAM). Alguns dos credores, vítimas da empresa nesse caso, foram ouvidos nesta quinta-feira (30).
A OAM está sendo investigada por favorecimento de credores, fraude contra credores, informação falsa, e outras irregularidades.
O delegado Sidney Tenório, da Delegacia de Crimes contra a Corrupção (Dracco), vai presidir o inquperito.
Em 2025, o processo de RJ da OAM completa 6 anos (deveria ter sido resolvido em 2 anos).
Nesse longo período, foram constatados:
– que no período entre setembro de 2019 a fevereiro de 2022, foram retirados R$ 6 milhões do caixa da empresa, mo que configura esvaziamento patrimonial, o que é impedido pela RJ;
– favorecimento de credores, pagos antes da assembleia que votou um plano de pagamento. No dia da votação da proposta, o advogado da empresa tinha em mãos mais de 100 procurações de credores. Assim, foi aprovada a proposta de pagamento de apenas 10 salários mínimos para cada credor, divididos em 12 parcelas, independentemente do valor devido a cada um. Essa proposta nuna foi homologada pela Justiça;
– advogados que votaram favoráveis ao plano teriam sido beneficiados pela OAM;
– e o uso de recursos da empresa que, de novo, está em RJ, para pagamento de despesas pessoais dos sócios e administradores.
FONTE: com informações do É Assim
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