A Polícia Civil de Alagoas já ouviu o proprietário do catamarã que naufragou nessa sexta-feira (13) e deixou uma pessoa morta em Maragogi. De acordo com a delegada plantonista Márcia Barbosa, o dono da embarcação deu detalhes das condições do veículo e se dispôs a colaborar com as investigações, que agora ficam a cargo do delegado Antônio Nunes, titular da localidade.
Além do proprietário, tripulantes também foram ouvidos. Detalhes dos depoimentos devem surgir após o delegado do caso assumir as investigações, o que deve ocorrer ainda no começo desta semana, quando mais pessoas, incluindo sobreviventes, devem ser ouvidas também.
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De acordo com a delegada, que foi a responsável pelas apurações iniciais do caso, as oitivas ocorreram ainda na tarde de ontem, quando o proprietário se apresentou e foi ouvido em Maragogi. O depoimento foi acompanhado por representantes da Marinha.
“A Marinha acompanhou todo o depoimento com o proprietário e ficará a cargo dela procedimentos de perícia e a questão da capacidade do veículo navegar. A nossa parte foi feita e o delegado Antônio Nunes agora irá assumir o caso e instaurar o inquérito”, afirmou a delegada.
Ainda segundo a polícia, a embarcação tinha capacidade para 70 pessoas e o piloto era habilitado. No momento do naufrágio havia 47 passageiros, além de três tripulantes a bordo. Eles não estavam usando coletes salva-vidas, de acordo com sobreviventes.
O grupo de turistas que navegava no catamarã estava hospedado em Pernambuco e visitava Maragogi para conhecer as famosas piscinas naturais do município. A vítima do naufrágio que não resistiu foi o idoso Silvio Bispo Romão, de 76 anos. Ele era de São Paulo.