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Putin assina decreto para que ucranianos entrem na Rússia sem visto


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Nesta sexta-feira (29), o presidente russo também anunciou que fez uma reunião com uma liderança do Grupo Wagner para discutir nova participação no conflito
Nesta sexta-feira (29), o presidente russo também anunciou que fez uma reunião com uma liderança do Grupo Wagner para discutir nova participação no conflito| Foto: EFE/EPA/ALEXANDER KAZAKOV/SPUTNIK/KREMLIN

O presidente russo, Vladimir Putin, assinou nesta sexta-feira (29) um decreto que flexibiliza as regras para o ingresso de cidadãos ucranianos na Rússia, prevendo a isenção de vistos e permitindo a entrada e saída do país com seus documentos nacionais e sem necessidade de passaporte.

O decreto, que não especifica se a regra se limita aos residentes nos territórios ocupados pelo Exército russo ou em qualquer parte da Ucrânia, afirma que os ucranianos “podem entrar na Rússia por meio de sua fronteira terrestre por países vizinhos”.

A nova norma foi publicada nesta sexta-feira no portal de informação jurídica do governo russo e estipula que os ucranianos poderão entrar em território russo utilizando apenas a sua carteira de identidade.

Documentos de uso nacional como carteira de marinheiro, carteira de tripulante de aeronave, certidão de nascimento (para menores de 16 anos), bem como qualquer passaporte, seja comum ou diplomático, também servirão para esses fins, mesmo que estejam vencidos.

Caso a pessoa não apresente nenhum dos documentos listados, a Rússia ainda permitirá a entrada, como exceção, com base em um documento de identificação de cidadão estrangeiro emitido pelo Ministério do Interior russo.

Segundo as autoridades russas, o número de refugiados ucranianos que entraram no país após o início da guerra ronda os 5,3 milhões, um quinto dos quais não possuía documentos quando chegaram ao país.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, ACNUR, informou em fevereiro que o número de ucranianos que fugiram do país como resultado da guerra ultrapassou os 8 milhões de pessoas, um número que caiu em junho para 6,3 milhões.



Fonte: Gazeta do Povo

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