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Revista ‘Time’ diz que Trump pode rejeitar resultado se perder

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					Revista 'Time' diz que Trump pode rejeitar resultado se perder
Donald Trump. Foto: Win McNamee/Getty Images

A apenas 12 dias da eleição, a edição de novembro da revista americana “Time” publicou a última carta ao leitor antes da votação. O texto defende que o sistema eleitoral dos Estados Unidos é seguro e afirma que Donald Trump deve se declarar vencedor antes da apuração terminar. Segundo a revista, assim como aconteceu em 2020, o republicano pode se recusar a aceitar o resultado, se perder.

Pesquisas recentes mostram que, quando questionados, apenas metade dos americanos se sente confiante de que o voto seria contado com precisão. De acordo com a revista, o ex-presidente Donald Trump deixou pouco espaço para dúvidas sobre as suas intenções no dia da votação.

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“É quase certo que ele declarará vitória na noite das eleições, pois os votos ainda estão sendo contados. Ele pode acabar tendo razão. Mas se a vice-presidente Kamala Harris vencer, Trump rejeitará o resultado”, afirma.

A contagem de votos em estados-chave, como Pensilvânia e Wisconsin, pode ser mais prolongada que a de outros estados, o que daria margem para que extremistas – alimentados pela desinformação – possam tentar retardar, impedir ou deslegitimar o resultado. O receio é que eles ajam com base nas ameaças que fizeram nos últimos meses contra locais de votação e funcionários eleitorais.

Para tirar dúvidas sobre o processo, Barton Gellman, ex-editor da Time, repórter de segurança nacional e vencedor do Prêmio Pulitzer, foi convidado a responder a uma pergunta: “o seu voto é seguro?”.

Embora existam atores estrangeiros e nacionais que tentam minar a credibilidade da votação em 2024, a revista afirma que os americanos podem ter certeza de que os votos serão contados com precisão e que a eleição será livre e justa.

O texto traz um conjunto de provas, baseado em entrevistas com funcionários eleitorais estaduais, locais e federais, analistas de inteligência e observadores especializados, que reafirmam a confiança no sistema de votação no país.

Desde a eleição de 2020, o aparelho eleitoral americano foi atualizado, com melhora nos procedimentos e auditorias, além de um reforço nos sistemas de defesa contra possíveis subversões de estrangeiros ou americanos. Os contadores de votos são isolados da internet e os registros em papel podem ser verificados pelos eleitores.

Reformas apoiadas por ambos os partidos (Democrata e Republicano), promulgadas em 2022, também tornam muito mais difícil interferir na nomeação de delegados, que representam o voto popular do estado, e mais difícil ainda bloquear a certificação no Congresso da contagem eleitoral. Os tribunais continuam negando alegações de interferência na votação sem provas.

“O sistema, de acordo com todos a quem perguntei, vai aguentar”, afirma Gellman.

Apoio de Obama

O ex-presidente Barack Obama, que tem sido uma presença marcada na corrida eleitoral desde ano, também tentou passar confiança aos eleitores sobre a votação.

Num vídeo publicado nas redes sociais, o democrata preenche a cédula de votação e segue, pelas ruas, até a caixa de correio. Ele cumprimenta moradores de Chicago, Illinois, onde depositou o voto. “Agora está na caixa de correio. Eu confio no Serviço Postal dos EUA para fazer isso”, disse.

A votação pelo correio é questionada por alguns integrantes do Partido Republicano, que defendem que os eleitores votem apenas pessoalmente e no dia da eleição. No entanto, autoridades do partido também estão incentivando os apoiadores a votar com antecedência.

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Fonte: Gazetaweb.com

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