Sindicalistas que trabalham no Metrô, na CPTM e na Sabesp decidiram interromper a greve na cidade de São Paulo, depois de uma reunião realizada às 21 horas, desta terça-feira, 4.
Durante o dia, militantes paralisaram parte da capital paulista, prejudicando milhões de trabalhadores.
Oficialmente, grevistas disseram que cruzariam os braços contra a privatização das três empresas, pelo governo Tarcísio. Um vídeo divulgado nas redes sociais, contudo, mostra dois homens ligados ao movimento afirmando que a paralisação era “contra o bolsonarismo”.

A concessão de linhas do Metrô e da CPTM à iniciativa privada e a privatização da Sabesp são promessas de campanha do governador. Esses processos ainda estão em fase de estudo.
Ficaram totalmente paralisadas as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 15 -Prata, 10-Turquesa, 12-Safira e 13-Jade. As linhas 4-Amarela, 5-Lilás e 8-Diamante, geridas pela iniciativa privada, funcionaram normalmente.
As linhas 7- Rubi (de Caieiras a Luz) e 11-Coral (de Guaianases a Luz), da CPTM, funcionaram parcialmente, assim como a linha 9-Esmeralda, da ViaMobilidade, que teve problema operacional às 14h e, até a última atualização desta reportagem, não havia tido a circulação normalizada.
Tarcísio se manifesta, sobre greve em São Paulo
Durante entrevista ao programa Oeste Sem Filtro, Tarcísio disse que os ataques de sindicalistas não vão impedi-lo de dar seguimento à agenda de privatizações no Estado. “É um desrespeito com os trabalhadores e o Judiciário”, constatou o governador. “Essa greve tem cunho político. Não há o que debater.”