Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, neste sábado (14), manter a prisão preventiva do general da reserva Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022.
A decisão foi tomada após a audiência de custódia conduzida pelo juiz Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), auxiliar do gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
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Conforme prevê a legislação, a audiência verificou a legalidade da prisão. No entanto, não houve nenhuma novidade sobre a prisão, segundo apuração da TV Globo.
Com a manutenção da prisão, Braga Netto continuará detido na Vila Militar, do Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro. A prisão preventiva, determinada para garantir o andamento das investigações, não tem prazo definido para término.
O caso é parte de uma série de ações relacionadas ao inquérito que apura a tentativa de golpe articulada para tentar impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, eleito em 2022.