Entidades representativas dos setores de bares, restaurantes, hotelaria, comércio, transporte e imobiliário, que integram o trade turístico de Maceió, pressionam a prefeitura pela construção de uma base da Oplit (Operação Policial Integrada Litorânea) na Praça Gogó da Ema. Antes, uma estrutura funcionava no Marco dos Corais, mas foi desativada em maio deste ano.
A pauta foi discutida em uma reunião com representantes da prefeitura no dia 15 de abril de 2024, em um hotel da capital.
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Um ofício, datado de 15 de maio, obtido pela Gazeta, indicava que a obra da nova base seria concluída em até três meses após a desocupação da instalação atual. No entanto, o prazo já foi ultrapassado, e a prefeitura não respondeu aos questionamentos da reportagem sobre o atraso.
De acordo com as entidades, a realocação é necessária devido ao aumento do fluxo turístico esperado para a temporada de verão, especialmente em áreas como a Praça Gogó da Ema, que é um ponto estratégico para o turismo e o comércio locais.
No local que foi indicado como destinado à nova base, haviam sido instalados tapumes e iniciada a fundação durante o prazo estipulado pela prefeitura. Atualmente, porém, o espaço está aterrado, sem sinal de continuidade da obra.
A solicitação pela mudança é apoiada por diversas organizações, incluindo: Maceió Convention; ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Alagoas); Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Alagoas); Sindhal (Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação de Alagoas); e ABAV.
Em nota conjunta, as entidades reforçam que a demora compromete não apenas a segurança no entorno da Praça Gogó da Ema, mas também a experiência dos turistas que visitam a capital.