Max Verstappen segue em alta dentro e fora das pistas. Além de ter conquistado o tetracampeonato da Fórmula 1, o holandês de 27 anos também foi o piloto mais bem pago da categoria pelo terceiro ano seguido, de acordo com lista divulgada pela “Forbes”.
O piloto da RBR recebeu em 2024, segundo a publicação, um valor recorde de 60 milhões de dólares por ano (cerca de R$ 363 milhões, na cotação atual) apenas em salário. Além disso, Max também ganhou mais 15 milhões de dólares (R$ 91 milhões) em bônus na temporada – somados, os valores chegam a R$ 454 milhões.
Leia também
O valor é superior ao obtido pelo holandês no ano passado (R$ 423 milhões, na atual cotação), e a diferença para Lewis Hamilton, o segundo mais bem pago, chegou a R$ 108,9 milhões.
O britânico da Mercedes recebeu 55 milhões de dólares em salário (cerca de R$ 333 milhões), mas a quantia em bônus foi menor: R$ 12 milhões. No entanto, Hamilton será piloto da Ferrari em 2025, e a “Forbes” estima que o novo contrato do heptacampeão fará com que ele se torne novamente o mais bem pago da categoria.
No terceiro lugar está Lando Norris, da McLaren. O vice-campeão da Fórmula 1 saiu da sexta posição em 2023 e recebe salário menor que o de outros nomes na lista, mas foi o que ganhou a maior quantia em bônus: 23 milhões de dólares (R$ 139 milhões).
Junto com Oscar Piastri, o segundo colocado em pagamentos adicionais recebidos (R$ 133 milhões), Norris foi crucial para o fim do jejum da equipe papaia no campeonato de construtores – a última conquista havia sido em 1998.
A lista com os dez primeiros colocados ainda conta com Fernando Alonso, Charles Leclerc, George Russell, Oscar Piastri, Sergio Pérez, Carlos Sainz e Pierre Gasly.
Curiosamente, os dez pilotos mais bem pagos foram justamente os dez primeiros colocados da F1 em 2024. Juntos, eles receberam 317 milhões de dólares (cerca de R$ 1,9 bilhão), um valor recorde desde o início do levantamento feito pela publicação, há quatro anos. O aumento em relação ao ano passado foi de 23%.
Ao contrário das listas de esportes como futebol e basquete, não foram considerados contratos de patrocínio dos pilotos, visto que as equipes deixam pouco espaço para que os automobilistas busquem vínculos individuais. Por isso, apenas o salário e os bônus obtidos pelos competidores foram contabilizados.