Israel estaria conduzindo negociações para o possível reassentamento de palestinos da Faixa de Gaza em outros países, com destaque para o Sudão do Sul, segundo informações de agências internacionais. A medida faz parte de uma proposta defendida por integrantes do governo israelense, que chamam a iniciativa de “migração voluntária”, mas que, segundo críticos, poderia configurar limpeza étnica e violar leis internacionais.
Autoridades sul-sudanesas negaram oficialmente que haja conversas sobre o tema, apesar de fontes indicarem que tratativas reservadas teriam ocorrido. Especialistas alertam que uma transferência em larga escala retiraria dos palestinos o direito de retorno e dificultaria a reconstrução de Gaza como território viável.
A ideia teria sido inicialmente ventilada durante negociações mediadas pelos Estados Unidos, com apoio do presidente Donald Trump. No entanto, líderes árabes, africanos e organizações de direitos humanos classificam o plano como uma solução irresponsável, sobretudo diante das crises humanitárias e da instabilidade política já enfrentadas pelo Sudão do Sul.




