Durante ação da Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia do Rio São Francisco (FPI), realizada nesta sexta-feira (29), equipes identificaram condições degradantes de trabalho em duas pedreiras no município de Estrela de Alagoas. Os trabalhadores estavam expostos ao sol e à chuva, sem acesso a água potável, equipamentos de proteção, sanitários ou local de descanso.
Em uma das áreas, conhecida como Sítio Boqueirão, os operários recebiam apenas R$ 600 para produzir mil paralelepípedos — tarefa que podia levar até cinco dias. O trabalho era feito de forma artesanal, com uso de chinelos e sob ruído intenso das pedras.

Além das violações trabalhistas, as pedreiras operavam sem licença ambiental ou acompanhamento técnico. Segundo o coordenador da fiscalização, Rafael Vanderley, a investigação busca mapear toda a cadeia produtiva, incluindo atravessadores e compradores, para responsabilização nas esferas ambiental e trabalhista.




