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Polícia revela “provável” causa de acidente em MG que deixou 41 mortos

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Segundo o delegado da PCMG Saulo Castro, o peso da carreta, carregada com uma enorme pedra, é a hipótese mais provável da causa do acidente. CBMMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) revelou, em coletiva de imprensa neste domingo (22/12), a potencial causa do acidente que deixou 41 mortos no km 286 da BR-116, na localidade de Laranjinha, no município de Teófilo Otoni (MG), na madrugada desse sábado (21).

Segundo o delegado da PCMG Saulo Castro, o peso da carreta, carregada com uma enorme pedra, é a hipótese mais provável da causa do acidente.

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“O caminhão vinha no sentido Minas e o ônibus no sentido oposto, da Bahia. No declive, essa composição do caminhão teria se desgarrado e atingido em cheio o ônibus. Essa é a principal tese do momento”, explicou.

“Dada a circunstância, a linha mais provável é do desprender dessa pedra. Foi verificado com notas fiscais que ele transportava essa pedra do Ceará até o Espírito Santo e, pela nota fiscal de maneira preliminar, pode se verificar que houve excesso de peso no transporte dessa pedra”, afirmou o delegado.

Na mesma coletiva, o número de mortos no acidente foi atualizado para 41. “Estamos trabalhando com número de entrada no IML, que foram 41 corpos. Se trata de cenário complexo, acidente de grandes proporções, e vamos avaliando dia a dia as informações, para verificar se todos são de ocupantes do ônibus”, disse o porta-voz da Polícia Civil, perito Felipe Dapieve.

O acidente

A colisão envolveu um ônibus, com 45 pessoas, uma carreta e um carro. As três pessoas do último veículo saíram com vida.

Após perícia da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), as vítimas tiveram os corpos encaminhados para Posto Médico-Legal em Teófilo Otoni, onde vão passar pela primeira etapa dos exames e da identificação.

Uma equipe do Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte foi mobilizada para auxiliar os trabalhos.

Esse é o acidente mais letal desde 2008, início dessa estatística da PRF nas rodovias federais. Os outros mais críticos foram: Nova Itarina (BA), em 2011, com 33 mortos; Descanso (SC), em 2011, com 26 mortos; Gavião (BA), em 2024, com 23 mortos; e Guarapari (ES), de 2017, quando foram perdidas 21 vidas.

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Fonte: Gazetaweb.com

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