quarta-feira, 12 março 2025

Netanyahu elogia decreto que deporta apoiadores do Hamas

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, agradeceu nesta quinta-feira (30) ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por assinar um decreto para identificar e deportar estudantes e professores estrangeiros, bem como imigrantes ilegais que, durante participação em protestos universitários pró-palestinos, demonstraram simpatia pelas ações do grupo terrorista Hamas.

“Em nome de Israel e do povo judeu, agradeço ao presidente Donald Trump por sua ordem executiva para combater o antissemitismo e o apoio ao terrorismo nos campus americanos”, diz um comunicado divulgado por seu escritório.

A ordem, assinada por Trump nesta quarta-feira (29), instrui os secretários de Estado, Educação e Segurança Interna a pedirem às universidades americanas que monitorem e relatem atividades de estudantes e professores estrangeiros que possam ser consideradas antissemitas, com o objetivo de tomar as medidas conforme a lei e, se for o caso, agir para expulsá-los do país.

O texto estabelece várias disposições sobre o antissemitismo, mas dá especial atenção aos protestos que eclodiram em abril de 2024 nos campus de todo os Estados Unidos contra a guerra em Gaza e o apoio de Washington a Israel, que durou cerca de três meses e deixou um saldo de cerca de 3,1 mil detidos.

“Obrigado [Trump] por defender a verdade e a Justiça”, dizia a nota do mandatário israelense.

Trump disse que decidiu assinar este decreto sobre antissemitismo após retornar à Casa Branca em 20 de janeiro, ao constatar que “estudantes judeus, em particular, enfrentavam assédio antissemita em escolas e campus universitários”.

Os manifestantes foram considerados culpados de atos antissemitas, mas negaram que seus protestos tivessem essa intenção ou que apoiassem de alguma forma o Hamas, e sustentam que estavam se manifestando contra a ofensiva militar israelense em Gaza.

O bom relacionamento entre Trump e Netanyahu já ficou evidente nestas primeiras semanas de governo republicano, durante as quais ele também autorizou a revogação das sanções contra os colonos da Cisjordânia ocupada e descongelou o carregamento de bombas de 900 quilos, duas medidas que seu antecessor, Joe Biden, havia promovido de forma completamente oposta.



Fonte: Gazeta do Povo

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