sábado, 22 fevereiro 2025

Israel diz que terroristas assassinaram crianças reféns

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O porta-voz das Forças de Defesa israelenses (FDI), contra-almirante Daniel Hagari, afirmou durante pronunciamento televisionado, nesta sexta-feira (21), que o Hamas e a Jihad Islâmica assassinaram o bebê Kfir Bibas, de apenas 10 meses de idade, e seu irmão mais velho Ariel, de quatro anos, “com as próprias mãos”.

“Podemos confirmar que o bebê Kfir Bibas e seu irmão mais velho Ariel foram brutalmente assassinados por terroristas enquanto eram mantidos reféns em Gaza até novembro de 2023. Essas duas crianças inocentes foram feitas reféns vivas, junto com sua mãe, Shiri, de sua casa em 7 de outubro de 2023”, disse Hagari.

O porta-voz das FDI negou assim a versão do grupo terrorista palestino de que as crianças foram mortas em um ataque aéreo israelense no enclave. “Ao contrário das mentiras do Hamas, Ariel e Kfir não foram mortos em um ataque aéreo. Ariel e Kfir Bibas foram assassinados a sangue frio por terroristas”, enfatizou.

Hagari acrescentou que “os terroristas não atiraram nos dois garotos, eles os mataram com as próprias mãos. Depois, eles cometeram atos horríveis para encobrir essas atrocidades. Esta avaliação é baseada em descobertas forenses, do processo de identificação e inteligência que apoia essas descobertas. Nós compartilhamos essas descobertas, inteligência e perícia com nossos parceiros ao redor do mundo para que eles possam verificar isso”.

O representante do governo israelense declarou ainda que “o mundo inteiro deve saber exatamente como a organização terrorista Hamas opera”, mencionando a cerimônia cínica e cruel ocorrida em Gaza de entrega dos corpos das crianças.

Na noite desta quinta-feira, as FDI informaram que o Hamas mentiu sobre a entrega de um dos corpos de reféns, o de Shiri Bibas, mãe dos meninos, que deveria ser devolvida a Israel como parte do acordo. Em seu lugar, o grupo terrorista palestino entregou um corpo não identificado de Gaza, que não pertence a nenhum outro refém, segundo as análises forenses.

“O corpo que o Hamas falsamente alegou ser de Shiri não era dela, nem de nenhum outro refém. Em vez disso, o Hamas enviou o corpo de uma mulher anônima. Esta é mais uma evidência da crueldade bárbara do Hamas”, disse Hagari.



Fonte: Gazeta do Povo

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