quarta-feira, 12 março 2025

Profissionais da educação de Maceió rejeitam 4% e iniciam série de protestos contra Prefeitura

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Profissionais da educação de Maceió rejeitam 4% e iniciam série de protestos contra Prefeitura

A campanha, que começou em dezembro com as primeiras negociações entre Sinteal e Prefeitura, já incluiu um protesto na prefeitura e denúncias sobre as condições das escolas.

Foto: Sinteal

Em assembleia realizada na tarde de terça-feira (11), trabalhadores da educação da rede municipal de Maceió rejeitaram, por unanimidade, a proposta de reajuste salarial apresentada pela prefeitura. O percentual de 4%, parcelado em duas vezes (2% em abril e 2% em outubro), foi considerado insuficiente pela categoria, que reivindica um aumento de 13,6%. A proposta da prefeitura ainda incluía um reajuste de apenas 5% para 2026.

Izael Ribeiro, presidente do Sinteal, destacou que a luta não se resume à questão salarial, mas também envolve a estrutura da educação municipal. “Está mantida a nossa proposta de 13,6%. A Prefeitura precisa valorizar os profissionais da educação em Maceió com salários justos e melhores condições de trabalho. E não é apenas sobre ganho financeiro, mas uma luta por uma educação de qualidade na capital alagoana”, afirmou Ribeiro.

A categoria aprovou um calendário de mobilizações para pressionar a gestão municipal, que teve início logo após a assembleia com um protesto no Centro de Convenções, onde ocorria a jornada pedagógica da rede. Os manifestantes exibiram bandeiras, faixas e cartazes com frases como “Receber abaixo do piso não é massa”, “JHC, queremos mais creches e mais escolas” e “Educação básica é responsabilidade do município”. O protesto recebeu apoio de diversos profissionais presentes, que se uniram aos cantos e exibiram adesivos em apoio a causa. Ao final do protesto no Centro de Convenções, o grupo se dirigiu ao Teatro Gustavo Leite, onde realizaram um protesto silencioso, circulando o espaço com cartazes. O ato gerou grande apoio dos presentes no teatro, que aplaudiram e entoaram cantos e gritos de mobilização, demonstrando a insatisfação da classe com a gestão da educação em Maceió.

“Nós não podíamos ficar silenciados diante de uma proposta injusta do prefeito JHC. Então é de indignar cada vez mais os profissionais da educação. Maceió é massa pra quem? Não é para os trabalhadores”, declarou a vice-presidente do Sinteal, Consuelo Correia, durante o protesto.

A campanha, que começou em dezembro com as primeiras negociações entre Sinteal e Prefeitura, já incluiu um protesto na prefeitura e denúncias sobre as condições das escolas.

A agenda de mobilizações da campanha “JHC, a educação exige respeito” inclui ações nas redes sociais, reuniões nas escolas, carros e motos de som nos bairros, um protesto na Orla de Maceió no dia 22 de março e uma paralisação geral da rede no dia 1º de abril, com ato público no Benedito Bentes e nova assembleia no mesmo dia.

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, Consuelo Correia leu um poema reforçando a importância da luta contínua pela igualdade.

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Fonte: Portal Acta

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