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Com vinho, ex-presidente do Náutico festeja resultado na Justiça contra Hélio dos Anjos

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					Com vinho, ex-presidente do Náutico festeja resultado na Justiça contra Hélio dos Anjos
Hélio dos Anjos treinou o Náutico em 2021. (Foto: Tiago Caldas/CNC)

O ex-presidente do Náutico, Edno Melo, comemorou a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região em aceitar o recurso do clube e reformar a decisão de primeira instância, reconhecendo a demissão por justa causa do técnico Hélio dos Anjos, em 2022.

Em uma rede social, o ex-dirigente, aliado político de Diógenes Braga, presidente que demitiu o treinador, postou uma foto com uma garrafa do vinho argentino El Enemigo (o inimigo, em português), chamando a decisão de “histórica”. Coincidência ou não, Hélio dos Anjos é um apreciador de vinhos.

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					Com vinho, ex-presidente do Náutico festeja resultado na Justiça contra Hélio dos Anjos
Ex-presidente do Náutico, Edno Melo, comemora demissão por justa causa de Hélio dos Anjos. (Foto: Divulgação)

“Vitória histórica no tribunal! A justiça foi feita! Respeitamos a todos, mas o Náutico vem primeiro. Após uma decisão injusta na primeira instância, finalmente conquistamos a vitória na segunda instância e a justa causa foi a reparação, e que sirva de exemplo: sempre priorizar a ética e a honra! #JustiçaFeita #VitóriaTimba #RespeitoSempre”, postou o ex-presidente alvirrubro.

Foi Edno Melo quem contratou Hélio dos Anjos para assumir o comando técnico do Náutico no final de 2020, com a missão de evitar o rebaixamento do clube para a Série C, o que foi obtido. Assim, o treinador permaneceu para a temporada seguinte e foi campeão pernambucano sobre o rival Sport.


				
					Com vinho, ex-presidente do Náutico festeja resultado na Justiça contra Hélio dos Anjos
Hélio dos Anjos emocionado com título no Náutico. (Foto: Divulgação)

Durante a Série B de 2021, o Náutico, ainda sob o comando de Hélio, teve a melhor início na era dos pontos, permanecendo invicto nas 14 primeiras rodadas da competição. Após uma queda de rendimento, o técnico pediu para deixar o comando da equipe. Porém, retornou um mês depois.

No final do ano, Diógenes Braga, então vice de Edno, assumiu a presidência do clube, e manteve Hélio no cargo.

No entanto, logo em fevereiro, o técnico acabou demitido em uma saída turbulenta e com desentendimentos com Diógenes. Tanto, que uma mensagem de Whatsapp do técnico para o presidente o chamando de “covarde”, foi determinante para o reconhecimento, em segunda instância, da demissão por justa causa.


				
					Com vinho, ex-presidente do Náutico festeja resultado na Justiça contra Hélio dos Anjos
Diógenes Braga (E), vice, e Edno Melo (D), presidente do Náutico. (Foto: Tiago Caldas/CNC)

Desde então, a relação do treinador com os dois dirigentes sempre foi conflituosa, com Hélio, em entrevista ao ge logo após sua demissão, chegando a afirmar não querer mais nenhum tipo de aproximação com Edno Melo e Diógenes Braga até a sua “quinta geração”.

“Não quero nunca mais me relacionar, como os dois presidentes (Edno Melo e Diógenes Braga). Espero que até a minha quinta geração não tenha oportunidade de qualquer aproximação. Nunca trabalhei com uma pessoa tão falsa como Diógenes”, disse Hélio dos Anjos, à época.

Com o caso encerrado na segunda instância, Hélio dos Anjos afirmou em rápido contato com o ge, que vai recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília.

Já a advogada do treinador, Manoella da Costa Molon, deu mais detalhes sobre o recurso.

– A sentença de primeiro grau havia revertido a justa causa aplicada pelo clube e deferido o pagamento de outras verbas não pagas durante a contratualidade. Infelizmente o Tribunal Regional do Trabalho, por dois votos a um, decidiu por reformar a sentença e manter a justa causa aplicada pelo clube dentre outras alterações. Diante disso, iremos recorrer ao TST dos pontos que foram alterados – destacou.

– Importante esclarecer que segue mantida a condenação do clube ao pagamento de outros pedidos constantes na ação como o salário de janeiro de 2022, saldo de salário, férias mais um terço, quatro meses de direito de imagem não pagos, recolhimento do FGTS, indenização por danos morais, entre outros – encerrou a advogada.

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Fonte: Gazetaweb.com

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