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Alagoano é apontado como líder de esquema bilionário de corrupção e mineração ilegal em Minas Gerais

Um esquema de corrupção e mineração ilegal que movimentou mais de R$ 4 bilhões em cinco anos foi desmantelado pela Polícia Federal em Minas Gerais, revelando a atuação de empresários, servidores públicos e políticos em áreas protegidas. No centro da investigação está o alagoano Alan Cavalcante do Nascimento, acusado de liderar a quadrilha e de usar estratégias sofisticadas para ocultar recursos e influenciar decisões judiciais.

A denúncia mais recente veio da ex-mulher de Alan, que revelou detalhes sobre o funcionamento do grupo e os métodos usados para esconder o dinheiro. Segundo ela, o acusado chegou a armazenar cerca de US$ 10 milhões em malas guardadas em um apartamento em Alagoas. “Ele guardou essas malas num apartamento, com um valor de R$ 10 milhões de dólares”, afirmou.

Alan teria atuado ao lado de João Alberto Paixão Lages, ex-deputado estadual, e Helder Adriano de Freitas, especialista em mineração. Juntos, obtinham contratos e licenças irregulares para explorar minério de ferro na Serra do Curral. A investigação aponta que o grupo tentava influenciar decisões judiciais comprando imóveis em prédios onde residiam juízas responsáveis pelos processos.

A tentativa de aproximação com autoridades também envolveu a então secretária de Meio Ambiente de Minas Gerais, Marília Carvalho de Melo, que chegou a ser ameaçada por um dos sócios de Alan após resistir às pressões. “Minha ação foi de garantir a legalidade nesse processo e, por isso, fui ameaçada”, declarou a secretária.

A empresa Fleurs Global, responsável pelo tratamento do minério extraído, é apontada como o núcleo financeiro da organização criminosa. Enquanto o grupo lucrava bilhões, comunidades como a de Botafogo, em Ouro Preto, enfrentavam escassez de água e impactos ambientais severos.

Após a operação, Alan, Helder e João Alberto foram transferidos para o presídio federal de segurança máxima em Campo Grande — uma medida inédita para crimes ambientais. A exploração na Serra de Botafogo foi imediatamente interrompida, e especialistas alertam para a urgência na recuperação das áreas degradadas.

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