A família da adolescente Ana Beatriz, encontrada morta em Novo Lino (AL), revelou nesta quinta-feira (11) a descoberta de capturas de tela armazenadas em uma pasta trancada vinculada à conta Google da mãe da jovem, Eduarda Oliveira. O conteúdo, segundo os parentes, reforça suspeitas de que a mãe teria manipulado informações digitais para sustentar versões contraditórias sobre o desaparecimento da filha.
As imagens foram localizadas após acesso autorizado à conta da acusada, que está presa preventivamente por ocultação de cadáver e pode responder também por infanticídio. A pasta trancada — recurso de privacidade disponível no Google Fotos — continha registros que, segundo a família, não haviam sido compartilhados com os investigadores anteriormente.
A Polícia Civil de Alagoas já havia apontado inconsistências nos depoimentos de Eduarda, que chegou a relatar um falso sequestro antes de confessar que asfixiou a filha com uma almofada. A nova evidência digital pode ser incorporada ao inquérito, dependendo da validação pericial.
Especialistas alertam que arquivos armazenados em pastas trancadas não são automaticamente sincronizados com backups na nuvem, o que dificulta o rastreamento em investigações. A família afirma que só conseguiu acessar os prints após desbloqueio direto no dispositivo.
O caso segue sob análise da Justiça, e o laudo definitivo da necropsia ainda não foi divulgado.




