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Confira ponto a ponto a denúncia de Felca contra Hytalo Santos sobre adultização de crianças e adolescentes

O influenciador digital Felca viralizou com um vídeo que já acumula mais de 26 milhões de views ao denunciar práticas de exploração e sexualização de crianças e adolescentes em vídeos publicados nas redes sociais. A denúncia tem provocado investigação do Ministério Público e gerado amplo debate sobre os limites da exposição de menores no ambiente virtual. Confira os principais pontos levantados:

1. Ritual de “adultização precoce”

Felca destaca que crianças e adolescentes são colocados em situações com forte apelo adulto — como festas com consumo de álcool, danças sensuais ou ambientes comparáveis a reality shows. Ele critica esse padrão, afirmando que os menores são tratados como atrativo visual, e não como sujeitos em desenvolvimento.

2. Caso emblemático: Kamylinha

Kamylinha, que começou a aparecer nos vídeos aos 12 anos e agora tem 17, foi citada como exemplo de como uma imagem infantil pode ser transformada em apelo sexual. Ela chegou a participar de apresentações provocativas, dança exageradamente sensual e expuseram cenas como explicitação de pós-operatório de implante de silicone.

3. Estoque de “situações de apelo” como produto

Felca denuncia que o que deveria ser conteúdo infantil acaba sendo transformado em mercadoria, produzida especificamente para atrair o público adulto em busca de impacto, cliques e monetização.

4. Falhas do algoritmo e ausência de moderação

Comprovou que, ao criar uma conta nova e visualizar conteúdos com menores em situações sugestivas, o algoritmo começou a recomendar automaticamente outros vídeos semelhantes — o que indica como as plataformas podem contribuir para amplificar esse tipo de material.

5. Indícios de pedofilia e “trade”

Felca cita o uso de códigos como “trade” por pedófilos, termo que indicaria a troca ou comercialização de imagens com conteúdo infantil. Ele alerta que comentários nas postagens direcionavam usuários para grupos privados que circulam material explícito.

6. Outro caso grave: Caroliny Dreher

Citou Caroliny, exposta desde os 11 anos. À medida que crescia, os conteúdos ficaram mais explícitos — com roupas íntimas, coreografias sugestivas e, posteriormente, comercialização de vídeos adultos em plataformas +18 pesando em possível conivência ou negligência da família.

7. Repercussão legal e imediata

A denúncia motivou ações rápidas: o perfil de Hytalo Santos e de Kamylinha foram removidos das redes por ordem judicial. O Ministério Público da Paraíba já investiga o influenciador desde 2024, e o Ministério Público do Trabalho também entrou no caso.

8. Reação política com proposta de lei

O presidente da Câmara anunciou que pautará projetos legislativos que tipificam a adultização infantil na internet como crime. Há ainda proposta de uma lei específica, apelidada de “Lei Felca”, para endurecer penalidades e proteger direitos de crianças e adolescentes.

Por que isso importa?

Especialistas afirmam que a adultização precoce coloca em risco o desenvolvimento emocional das crianças, podendo gerar distúrbios de identidade, ansiedade, baixa autoestima e vulnerabilidade a abusos. O caso reforça a necessidade urgente de ações concretas dos responsáveis – família, plataformas e poder público – para assegurar um ambiente digital mais seguro para os menores.

Se quiser, posso transformar esse conteúdo em um resumo para redes sociais, criar uma chamada de destaque ou oferecer uma análise do impacto na saúde mental infantil.

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