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Filha de Lindomar Castilho anuncia morte do pai e lembra que cantou matou sua mãe: ‘Morreu em vida’; relembre o caso



Lili De Grammont anunciou a morte do pai, o cantor de bolero Lindomar Castilho, aos 85 anos de idade. Nas redes sociais, ela postou fotos com ele e escreveu um texto crítico sobre o crime brutal que Lindomar cometeu contra sua mãe, Eliane De Grammont, na época sua ex-mulher.”Hoje um ciclo se encerra. O que te faz ser quem você é? As palavras não são suficientes para explicar o que estou sentindo! Só sinto uma humanidade imensa, sinto o tanto que estamos nesta terra para evoluir. Sinto o poder das coisas que verdadeiramente importam”, escreveu Lili, que é a única filha do artista.”Meu pai partiu! E como qualquer ser humano, ele é finito, ele é só mais um ser humano que se desviou com sua vaidade e narcisismo. E ao tirar a vida da minha mãe também morreu em vida. O homem que mata também morre. Morre o pai e nasce um assassino, morre uma família inteira”, refletiu, relembrando o caso que chocou o Brasil em 1981.Já separado de Eliane, que também era cantora, Lindomar entrou em um bar no qual ela se apresentava e disparou cinco vezes contra a ex-mulher, que foi atingida no peito e não sobreviveu. Depois de cumprir a pena, sendo seis anos em regime semiaberto, Lindomar Castilho ganhou a liberdade em 1996. Ainda enquanto preso da penitenciária goiana, gravou um disco com o título Muralhas da Solidão.”Se eu perdoei? Essa resposta não é simples como um sim ou não, ela envolve tudo e todas as camadas das dores e delícias de ser, um ser complexo e em evolução. Diante de tudo isso, desejo que a alma dele se cure, que sua masculinidade tóxica tenha sido transformada”, continuou Lili.Veja o texto na íntegra na publicação de Lili.Hoje um ciclo se encerra… O que te faz ser quem você é? As palavras não são suficientes para explicar o que estou sentindo! Só sinto uma humanidade imensa, sinto o tanto que estamos nesta terra para evoluir. Sinto o poder das coisas que verdadeiramente importam. Meu pai partiu! E como qualquer ser humano, ele é finito, ele é só mais um ser humano que se desviou com sua vaidade e narcisismo. E ao tirar a vida da minha mãe também morreu em vida. O homem que mata também morre. Morre o pai e nasce um assassino, morre uma família inteira. O que fica é: Somos finitos, nem melhores e nem piores do que o outro, não somos donos de nada e nem de ninguém, somos seres inacabados, que precisamos olhar pra dentro e buscar nosso melhor, estar perto de pessoas que nos ajudem a trazer a beleza pra fora e isso inclui aceitarmos nossa vulnerabilidade. Assim me despeço do meu pai, com a consciência de que a minha parte foi feita com dor sim, mas com todo o amor que aprendi a sentir e expressar nesta vida. Se eu perdoei? Essa resposta não é simples como um sim ou não, ela envolve tudo e todas as camadas das dores e delícias de ser, um ser complexo e em evolução. Diante de tudo isso, desejo que a alma dele se cure, que sua masculinidade tóxica tenha sido transformada. Pai, tudo é fulgaz, não somos donos de nada e nem de ninguém. O que fica é a essência! O que fica é o religar, das almas que se conectam. O poder exige responsabilidade. Escolha sua melhor parte! Somos luz e sombra, tenha coragem de escolher sua luz. Me despeço com a certeza de que essa vida é uma passagem e o tempo é curto para não sermos verdadeiramente felizes, e ser feliz é olhar pra dentro e aceitar nossa finitude e fazer de cada dia um pequeno milagre. Pai, descanse e que Deus te receba, com amor… E que a gente tenha a sorte de uma segunda chance.





Fonte: TV Alagoas

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