O funkeiro Marlon Brendon Coelho Couto da Silva, conhecido como MC Poze do Rodo, virou réu por tortura e extorsão mediante sequestro contra seu ex-empresário, Renato Medeiros. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, que também solicitou a prisão preventiva do artista, mas o pedido foi negado pela Justiça.
A denúncia
Segundo a investigação, o caso ocorreu em fevereiro de 2023, na residência de MC Poze, em Vargem Grande, na zona oeste do Rio. Renato Medeiros teria sido mantido em cárcere privado e agredido por mais de uma hora. Ele relatou ter sofrido queimaduras com cigarro e sido espancado com um pedaço de madeira com pregos, tudo para que confessasse o suposto furto de uma pulseira de ouro.
Mesmo após a devolução da joia, as agressões continuaram. Exames apontaram fraturas e lesões permanentes no corpo da vítima. A denúncia descreve o episódio como uma sessão de tortura com requintes de crueldade.
Decisão judicial
A Justiça aceitou a denúncia, transformando MC Poze e outros envolvidos em réus. No entanto, o juiz responsável recusou o pedido de prisão preventiva e também rejeitou a solicitação de bloqueio de bens do cantor. Assim, ele responderá ao processo em liberdade.
Outros acusados
Além de MC Poze, outras nove pessoas foram denunciadas. Sete delas respondem por participação direta nos crimes, enquanto três são acusadas de falso testemunho por tentarem ocultar ou distorcer os fatos.
Posição da defesa
A defesa do cantor afirmou que ele respeita as decisões judiciais e que confia plenamente em sua absolvição. Reforçou ainda que todas as medidas legais serão tomadas para garantir seus direitos durante o andamento do processo.





