O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta sexta-feira, 8 de agosto, o pedido do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que atualmente cumpre prisão domiciliar. A negativa se baseia em medida cautelar que impede Bolsonaro de se comunicar com investigados em ações penais conexas, o que inclui Gayer, também alvo de investigação no STF.
A decisão representa o primeiro veto do tipo desde que a prisão domiciliar foi decretada, e ocorre de acordo com as condições impostas por Moraes, que visam evitar intercâmbio entre o ex-presidente e investigados sob risco de prejudicar as investigações em curso.
Apesar da recusa referente a Gayer, outras visitas foram autorizadas. Estão permitidas as idas à residência de Bolsonaro da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, e dos deputados federais Domingos Sávio (PL-MG), Joaquim Passarinho (PL-PA), Capitão Alden (PL-BA) e Júlia Zanatta (PL-SC), com agendamentos previstos entre 15 e 21 de agosto. Essas permissões fazem parte do mesmo despacho que rejeitou o pedido de Gayer.




