O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), parece ter cruzado o ponto de não retorno em sua trajetória política. Segundo análise publicada pelo Política Alagoana, JHC teria firmado um acordo com o presidente Lula (PT) e os senadores Renan Calheiros (pai e filho, ambos do MDB) que o afastaria da corrida pelo governo de Alagoas em 2026.
O chamado “acordo de Brasília” teria como contrapartida a nomeação da procuradora Marluce Caldas — tia de JHC — ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). A indicação foi feita por Lula, aprovada pelo Senado e já publicada no Diário Oficial. A posse está marcada para 4 de setembro.
Em troca, caberia ao prefeito cumprir quatro compromissos políticos: migrar para um partido da base governista, apoiar a reeleição de Lula, engajar-se na campanha de Renan Filho ao governo estadual e concluir seu mandato na prefeitura até 2028, sem disputar cargos em 2026.
A publicação afirma que “a esta altura, não tem mais como o prefeito retroceder e descumprir o compromisso” — o que torna sua permanência no PL, partido comandado por Jair Bolsonaro em Alagoas, uma questão delicada e politicamente insustentável.




