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Cláudia Pollyane sofreu agressões contínuas e intoxicação antes de morrer, aponta IML

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) sobre a morte da esteticista Cláudia Pollyane Faria de Santa’Anna, de 41 anos, revela um cenário de violência prolongada e intoxicação por medicamentos. A vítima faleceu em uma clínica de reabilitação em Marechal Deodoro, interditada após denúncias de maus-tratos e abusos.

Segundo o perito Lucas Emanuel, o corpo apresentava múltiplas lesões externas em diferentes estágios evolutivos, indicando agressões físicas reiteradas. As marcas mais recentes estavam no rosto, incluindo uma equimose extensa no olho direito, compatível com impacto de instrumento contundente. Lesões antigas foram identificadas no abdome e na coxa esquerda.

O exame também apontou sinais de traumatismo crânio-encefálico e presença de petéquias nas mucosas traqueal, pulmonares e cardíacas, associadas a intensa congestão pulmonar. “Indicam forte compatibilidade com quadro asfíxico e hipóxico, culminando em insuficiência respiratória como mecanismo terminal da morte”, explicou o perito.

A análise toxicológica revelou a presença de diversas classes de medicamentos — antidepressivos, antiepilépticos, antipsicóticos, benzodiazepínicos e anti-histamínicos — muitos com efeito sedativo relevante. A conclusão do laudo aponta que a causa da morte foi insuficiência respiratória aguda, agravada por traumatismos cranianos e intoxicação medicamentosa, no contexto de episódios reiterados de violência.

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